Porta-aviões perdido pelos EUA na 2ª Guerra é encontrado 76 anos depois na costa da Austrália

Embarcação foi afundada após ter sido atingida por mísseis japoneses durante a Batalha do Mar de Coral, em 1942; 11 dos 35 aviões que transportava também foram achados.

6 mar 2018 - 09h16
(atualizado às 09h45)
Os vestígios do porta-aviões Lexington, que foi afundado durante a Batalha do Mar de Coral, na 2ª Guerra | Foto: Paul Allen
Os vestígios do porta-aviões Lexington, que foi afundado durante a Batalha do Mar de Coral, na 2ª Guerra | Foto: Paul Allen
Foto: BBC News Brasil

Um porta-aviões dos Estados Unidos que naufragou durante a 2ª Guerra Mundial foi encontrado no domingo, a 3 km de profundidade, no chamado Mar do Coral, a 800 km da costa leste australiana.

A embarcação Lexington foi perdida durante a Batalha do Mar de Coral entre 4 e 8 de maio de 1942. Mais de 200 tripulantes morreram no conflito.

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A Marinha americana confirmou que o navio foi descoberto por uma equipe de buscas liderada por Paul Allen, cofundador da Microsoft e dono da empresa Vulcan. Também foram encontradas 11 das 35 aeronaves que estavam no porta-aviões quando ele naufragou.

As imagens mostram que a embarcação está bem preservada, assim como alguns dos aviões.

Harry Harris, chefe do comando americano do Pacífico, elogiou a descoberta.

"Como filho de um sobrevivente do Lexington, parabenizo a Paul Allen e sua equipe por localizarem o 'Lady Lex'", disse.

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Um dos 11 aviões que naufragaram junto com a embarcação | Foto: Paul Allen
Foto: BBC News Brasil

Batalha do Mar de Coral

A Batalha do Mar de Coral é considerada um momento chave na luta para conter o avanço do Japão no Pacífico durante a guerra.

O Lexington foi afundado por forças americanas após ter sido atingido por torpedos japoneses e bombas no conflito. A Marinha dos EUA diz que 216 tripulantes morreram após o navio ter sido atacado. Mais de 2 mil pessoas foram resgatadas.

Segundo o porta-voz da Vulcan, foram necessários cerca de seis meses de planejamento para localizar a embarcação.

Ela não será restaurada - a Marinha americana a considera um túmulo de guerra.

Um dos canhões do Lexington | Foto: Paul Allen
Foto: BBC News Brasil

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