Morre último integrante de grupo gay de campos de concentração
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Rudolf Brazda, em foto de junho de 2010
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Rudolf Brazda era o último sobrevivente dos "triângulos rosas", os homossexuais internados em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial
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Brazda foi detido duas vezes nas prisões nazistas, até sua deportação para o campo de Buchenwald (centro da Alemanha) em agosto de 1942 por ter mantido relações homossexuais
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Brazda viveu em Kingersheim, perto de Mulhouse, com o companheiro antes de ser internado em junho em Bantzenheim, leste da França
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Foi nomeado cavaleiro da Legião de Honra em abril. Rudolf Brazda foi um dos autores do Itinerário de um triângulo rosa, no qual relembrou os 32 meses no campo de concentração, os trabalhos forçados, a presença da morte, as agressões e as humilhações
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No campo de Buchenwald, do qual foi libertado em abril de 1945, foi obrigado a usar um triângulo rosa, símbolo que estigmatizava os homossexuais