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Itália identifica primeiro caso de varíola de macaco

Doença é semelhante à varíola, porém mais leve

19 mai 2022 - 08h55
(atualizado às 09h37)

A Itália identificou nesta quinta-feira (19) seu primeiro caso de varíola de macaco, doença rara provocada por um vírus semelhante ao da varíola, que está erradicada no mundo desde 1980.

Sede do Instituto Lazzaro Spallanzani, em Roma
Sede do Instituto Lazzaro Spallanzani, em Roma
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O contágio foi confirmado pelo Instituto Lazzaro Spallanzani, hospital de Roma que é a maior referência em doenças infecciosas no país.

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Trata-se de um paciente recém-retornado das Ilhas Canárias, na Espanha, e que havia se apresentado em um pronto-socorro da capital italiana com sintomas característicos.

"O vírus foi rapidamente identificado com técnicas moleculares e de sequenciamento genético a partir de amostras de lesões cutâneas", explicou o Spallanzani.

O paciente está internado em isolamento, e sua condição de saúde é considerada boa. "Estão em curso investigações epidemiológicas e o rastreio de contatos", acrescentou o instituto, que já anunciou outros dois casos suspeitos.

O vírus da varíola de macaco pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve.

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Casos da doença já foram confirmados em outros países europeus, como Espanha, Portugal e Reino Unido. O nome "varíola de macaco" se deve ao fato de o vírus ter sido descoberto em colônias de símios, em 1958. Atualmente, acredita-se que roedores sejam o principal reservatório do patógeno.

O primeiro caso em humanos data de 1970, na República Democrática do Congo, durante os esforços para a erradicação da varíola.

  
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