O Exército de Israel restabeleceu o cessar-fogo na Faixa de Gaza após uma onda de ataques que deixaram mais de 100 mortos no enclave palestino, na violação mais letal da trégua em vigor desde o último dia 10 de outubro.
Segundo as Forças de Defesa Israelenses (IDF), o cessar-fogo foi retomado às 9h, depois de uma operação militar atingir "dezenas de alvos terroristas em resposta às violações do Hamas".
"No âmbito dos ataques, atingimos 30 terroristas que exerciam posições de comando dentro das organizações que operam na Faixa de Gaza", acrescentaram as IDF.
De acordo com a Defesa Civil do enclave palestino, as ações de Israel mataram "pelo menos 101" pessoas, incluindo "35 crianças e diversas mulheres e idosos". Do outro lado, um soldado reservista israelense foi morto em um ataque "conduzido por terroristas palestinos" na área de Rafah, no sul do enclave, segundo as IDF.
Questionado sobre as violações ao cessar-fogo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mediou o acordo, disse que Israel apenas "reagiu" ao assassinato de um soldado e assegurou que a trégua não está em risco. "Israel tinha de reagir", afirmou o mandatário para jornalistas a bordo de seu avião oficial durante uma viagem à Coreia do Sul.