Indígenas viajarão à Europa para pressionar Bolsonaro

Iniciativa começará com participação no Sínodo da Amazônia

11 out 2019 - 11h33

Uma delegação de líderes indígenas visitará 12 países da Europa entre os dias 17 de outubro e 20 de novembro para denunciar "violações dos direitos" das populações nativas no Brasil.

Indígena participa de protesto em frente ao Ministério da Justiça, em Brasília, em maio de 2014
Indígena participa de protesto em frente ao Ministério da Justiça, em Brasília, em maio de 2014
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A ação foi divulgada pela ONG Greenpeace, que afirmou que o roteiro terá início no Vaticano, com a presença dos índios no Sínodo dos Bispos para a Amazônia, inaugurado pelo papa Francisco em 6 de outubro.

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Após o Vaticano, a delegação passará por Turim e Bolonha, na Itália, Berlim e Munique, na Alemanha, Estocolmo (Suécia), Oslo (Noruega), Amsterdã (Países Baixos), Bruxelas (Bélgica), Genebra e Berna, na Suíça, Paris (França), Porto (Portugal) e Londres (Reino Unido).

A viagem terminará na Espanha, com compromissos em Madri, Barcelona e Valência. A missão será liderada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), em colaboração com organizações da sociedade civil.

O objetivo da campanha, chamada "Sangue indígena: nem uma gota a mais", é fazer pressão para que o governo Bolsonaro e o setor agrícola respeitem tratados climáticos internacionais, como o Acordo de Paris.

  
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