Helicóptero que colidiu com avião nos EUA estava acima da altitude permitida, diz investigação

As duas aeronaves caíram na última quarta-feira, 29, no rio Potomac, sem deixar sobreviventes

5 fev 2025 - 11h34
(atualizado às 12h18)
Novo vídeo mostra outro ângulo de colisão entre avião comercial e helicóptero militar nos EUA
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O helicóptero Black Hawk do Exército dos Estados Unidos que colidiu com um avião de passageiros da American Airlines na última quarta-feira, 29, estava voando alto demais, segundo informou na terça-feira, 4, o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB). As duas aeronaves caíram no rio Potomac, em Washington, sem deixar sobreviventes.

O acidente ocorreu quando o voo 5342 da American Eagle, subsidiária da American Airlines, preparava-se para pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan. A aeronave, que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, colidiu com o helicóptero militar que realizava um treino noturno. 

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Segundo o jornal New York Times, investigadores constataram que o helicóptero voava cerca de 30 metros mais alto do que o permitido no espaço aéreo, no entanto, os motivos ainda não estão claros. 

Helicóptero Sikorsky UH-60 Black Hawk
Helicóptero Sikorsky UH-60 Black Hawk
Foto: Reprodução

Os dados de tráfego aéreo obtidos pelo NTSB confirmam que o helicóptero estava voando a cerca de 91 metros do solo, conforme indicado no visor do controle de tráfego aéreo. A altitude máxima permitida para um helicóptero na área é de 61 metros.

O avião de passageiros, por sua vez, estava a uma altitude de 99 metros e tinha autorização para pousar no Aeroporto Nacional Ronald Reagan. As aeronaves colidiram a 91 metros do solo.

Video mostra colisão entre avião comercial e helicóptero militar nos EUA
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Fonte: Redação Terra
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