Explosão é registrada perto de seção eleitoral na Bolívia; votação ocorre normalmente

Artefato foi detonado em Kutimarca, região de Cochabamba; autoridades confirmam que não houve feridos

17 ago 2025 - 13h38
Resumo
Explosão perto de uma seção eleitoral em Kutimarca, Bolívia, não deixou feridos, enquanto a votação presidencial começou normalmente com cenário eleitoral marcado por inflação e possíveis mudanças políticas.
Trabalhador carrega materiais para eleição, em El Alto, na Bolívia 16/08/2025
Trabalhador carrega materiais para eleição, em El Alto, na Bolívia 16/08/2025
Foto: REUTERS/Claudia Morales

Uma explosão foi registrada neste sábado, 16, nas proximidades de uma seção eleitoral em Kutimarca, comunidade de Cochabamba, na Bolívia. Segundo a imprensa local, o artefato foi detonado enquanto autoridades transportavam materiais de votação para o local.

O ministro de Governo, Roberto Ríos, informou que o Tribunal Eleitoral Departamental acionou autoridades locais para verificar as condições de segurança na região. Apesar do ocorrido, a votação deste domingo, 17, começou normalmente, de acordo com a Agência Boliviana de Informação.

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O comandante da Polícia de Cochabamba, Edson Claure, confirmou que não houve feridos e que equipes do Tribunal Eleitoral, acompanhadas por militares, estiveram no local desde as primeiras horas da manhã para monitorar o processo.

Eleições na Bolívia

Eleitores da Bolívia vão às urnas neste domingo para uma eleição presidencial que tem sido ofuscada pela inflação, que atingiu o maior nível em quatro décadas, e pela ausência do ex-presidente esquerdista Evo Morales, que está impedido e concorrer. As informações são da agência Reuters.

Na liderança da disputa estão os candidatos conservadores de oposição Samuel Doria Medina, um magnata, e o ex-presidente Jorge "Tuto" Quiroga, mas nenhum deles conta com mais de 30% de apoio, segundo as pesquisas de opinião, com cerca de 25% dos bolivianos ainda indecisos.

A disputa marca a primeira vez em quase duas décadas que as pesquisas indicam que o governista Movimento ao Socialismo, ou MAS, pode ser derrotado. O apoio aos candidatos afiliados ao MAS e a outros candidatos de esquerda está atrás da oposição, totalizando cerca de 10%, de acordo com uma pesquisa.

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Se nenhum candidato obtiver mais de 40% de apoio com uma vantagem de 10 pontos percentuais, a eleição irá para o segundo turno em 19 de outubro.

*Com informações da agência Reuters.

Fonte: Redação Terra
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