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Ucrânia espera por invasão russa e diz que vai se defender

Vice-ministro ucraniano diz que se a Rússia cruzar a fronteira, todos lutarão em prol da pátria; Kiev ressaltou que a vontade de seu governo é conseguir uma solução pacífica para o confronto

25 abr 2014 - 17h41
<p>Lubkivsky diz que a presença de tropas russas junto à fronteira ucraniana "põe em risco a paz e a segurança"</p>
Lubkivsky diz que a presença de tropas russas junto à fronteira ucraniana "põe em risco a paz e a segurança"
Foto: Reuters

O vice-ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Danylo Lubkivsky, afirmou nesta sexta-feira que seu país enfrentará uma possível invasão russa "a qualquer momento" e advertiu que se defenderá.

"Se a Rússia cruzar a fronteira, lutaremos para defender nosso país", assegurou Lubkivsky em entrevista coletiva na sede das Nações Unidas.

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"Há momentos na história de cada nação em que é preciso defender a pátria, o país e a independência", insistiu.

O representante de Kiev ressaltou, em todo caso, que a vontade de seu governo é conseguir uma solução pacífica para o conflito e chamou Moscou e os separatistas pró-Rússia a retomar as negociações.

Segundo Lubkivsky, a Rússia está descumprindo os acordos feitos na semana passada em Genebra e está pondo em risco os princípios em que a comunidade internacional se baseia.

"Isso não é só sobre a Ucrânia ou sobre a Crimeia, é sobre todos nós. Sobre a ONU, sobre os princípios da paz e da ordem internacional", afirmou o vice-ministro ucraniano.

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Lubkivsky disse que a presença de tropas russas junto à fronteira ucraniana "põe em risco a paz e a segurança" e insistiu que Moscou deve retirá-las.

O vice-ministro ucraniano, que visitou Washington antes de viajar para Nova York, admitiu que seu governo está discutindo com países aliados uma possível cooperação no âmbito militar.

"Isso é algo bastante natural quando sua soberania está ameaçada: buscar qualquer meio para se proteger. E vamos defender a Ucrânia de qualquer invasão", insistiu.

Lubkivsky ressaltou ao mesmo tempo que a "opção principal" de Kiev é conseguir "uma solução pacífica para o país" e "evitar qualquer derramamento de sangue".

Acrescentou que a atual situação no leste do país é "explosiva", mas as autoridades a têm "sob controle" e seguem com a "operação antiterrorista" iniciada contra os milicianos pró-Rússia que tomaram o controle em várias localidades.

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Em sua viagem aos EUA, Lubkivsky pediu a Washington que aprove o mais rápido possível sanções adicionais contra a Rússia, um passo que a Administração americana disse hoje estar disposta a dar.

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"Está acabando o tempo para que a Rússia mude seu rumo. Estamos preparados para agir", disse o secretário de Estado, John Kerry, em uma declaração na qual lamentou que a Rússia continue com sua "tentativa de sabotar a Ucrânia rapidamente" uma semana após assinar o acordo de quatro lados em Genebra.

  
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