O exorcista oficial da Igreja Católica, o sacerdote italiano Gabriel Amorth, agradeceu a Bento XVI por seu apoio durante os oito anos de seu papado, que terminará no dia 28 de fevereiro, depois que o Pontífice decidiu renunciar por "falta de forças". "Bento recebeu em audiência os exorcistas de todo o mundo e nos recebeu com palavras de grande, grande apoio", explicou Armoth, um veterano exorcista da diocese de Roma com 27 anos de experiência, em uma entrevista à rede de televisão católica italiana TV2000 divulgada na sexta-feira.
"Sempre nos deu seu apoio. O Papa fez muito para revisar os procedimentos (do exorcismo). E nos deu orações muito potentes que servem para exorcizar", acrescentou.
Durante sua atuação como cardeal, Joseph Ratzinger também contribuiu para reformar o catecismo da Igreja Católica e "ampliar a luta contra Satanás, não apenas nos casos de possessão demoníaca de pessoas, mas também nos de transtornos provocados pelo demônio, que representam 90% dos casos", explicou Amorth.
Papa indica que viverá isolado após renunciar
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Segundo o sacerdote, os casos de possessão total são muito raros, embora ele mesmo afirme ter visto pessoas "andando pelas paredes e se arrastando pelo chão como serpentes". "As pessoas vão procurar feiticeiros, adivinhos que se classificam como exorcistas. Mas isto é um problema, porque quando alguém precisa de um exorcismo não há muita gente capaz de fazê-lo e muitos não estão bem preparados", afirmou Amorth.
Bento XVI anunciou na última segunda-feira sua renúncia, que se tornará efetiva no dia 28 de fevereiro, uma decisão sem precedentes na história moderna da Igreja Católica.
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Na juventude, Joseph Ratzinger serviu como assistente de forças militares alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta foto, de 1943, ele tinha 16 anos
Foto: AFP
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Em 1952, durante missa na Alemanha
Foto: AP
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Nesta foto, de 1959, Joseph Ratzinger posa ao lado de um piano em um escritório. Na época, Ratzinger, com 32 anos, era professor de teologia dogmática em Freising, na Bavária
Foto: AFP
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Nos anos 1970, antes de se tornar cardeal
Foto: AP
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Em maio de 1977, Joseph Ratzinger foi ordenado arcebispo de Munique e Freising pelo bispo de Berlim, o cardeal Alfred Bengsh. Foi um dos passos que o levariam ao papado em 19 de abril de 2005
Foto: AFP
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Então cardeal, Joseph Ratzinger participa de missa ao lado da Madre Teresa no 85º dia dos católicos alemães, em Freiburg. O evento ocorreu de 13 a 19 de setembro de 1978
Foto: AP
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Nesta foto de 1979, Joseph Ratzinger posa ao lado do papa João Paulo II. Em 1981, Ratzinger passou a cumular cargos na Igreja Católica Romana. Foi nomeado líder da Congregação para a Doutrina da Fé e presidente da Comissão Bìblica Pontífica e da Comissão Teológica Internacional
Foto: AP
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Em 1994, ratzinger já gozava de fama entre católicos. Nesta imagem, feita em junho, ele autografa uma publicação no aniversário de 1240 anos da cidade alemã de Fulda
Foto: AFP
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Em 2005, Ratzinger foi fotografado cumprimentando o papa João Paulo II, que morreria no mesm oano
Foto: Osservatore Romano
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Em 18 de outubro de 2003, Ratzinger acompanhava o papa João Paulo II no aniversário de 25 anos da eleição de João Paulo. Cardeais do mundo inteiro compareceram ao evento no Vaticano
Foto: AFP
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Em 8 de abril de 2005 o cardeal Ratzinger (centro) passa em frente ao caixão de João Paulo II na praça São Pedro, no Vaticano. Ratzinger já era um dos líderes mais importantes do catolicismo
Foto: Filippo Monteforte
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Dias depois de abençoar o caixão de João Paulo II, Ratzinger acena para a multidão pela janela da Basílica de São Pedro, agora como o Papa eleito, no dia 19 de abril de 2005
Foto: Patrick Hertzog
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Em 24 de junho de 2005, um dos primeiros atos políticos do Papa Bento XVI, que visitou o presidente italiano Carlo Azeglio Ciampi. Na foto, ele acena para o público ao passar pela guarda Corazzieri (guarda montada presidencial italiana), na frente do palácio presidencial de Quirinale
Foto: Giulio Napolitano
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Papa Bento XVI acena para peregrinos de um barco cruzando o rio Rhine em Colônia, sua terra natal, em 18 agosto de 2005. Essa foi a primeira visita de Joseph Ratzinger como o Papa ao local emque nasceu. Mais de 400 mil jovens católicos de cerca de 200 países compareceram ao encontro
Foto: Patrick Hertzog
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No Brasil, em 11 de maio de 2007, o Bento XVI compareceu à missa pela canonização do Frei Galvão no Campo de Marte, em São Paulo. Quase um milhão de pessoas compareceram à cerimônia que canonizou o primeiro santo nascido no Brasil
Foto: Arturo Mari/Osservatore Romano
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Na véspera de completar 82 anos, o Papa acena para peregrinos na praça São Pedro no dia 15 de abril de 2009, ao lado do seu secretário, o bispo George Gaenswein
Foto: Alberto Pizzoli
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Na sua segunda passagem pela África, Bento XVI abençoa uma criança no seminário de São Gall, em Ouidah. A foto foi feita em 19 de novembro de 2011
Foto: Vincenzo Pinto
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Ao final do Angelus de 2012, no dia 29 de janeiro, Bento XVI olha para a pomba que soltou de uma janela no Vaticano. A imagem foi capturada pelo setor de imprensa do Pontífice
Foto: Osservatore Romano
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Na sua última aparição pública antes do anúncio da renúncia, no domingo, 10 de fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI conduziu a oração do Angelus
Foto: Gregorio Borgia
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Papa Bento XVI é cumprimentado pelo cardeal Angelo Sodano, decano do colégio de cardiais da Igreja Católica, logo após o anúncio da renúncia neste dia 11 de fevereiro
Foto: Osservatore Romano
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Dois dias após o surpreendente anúncio, o Papa rezou a tradicional missa de Quarta-feira de Cinzas
Foto: Stefano Rellandini
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Mesmo após anunciar a saída do Trono de Pedro, Bento XVI seguiu com a agenda normal. No domingo, 23 de fevereiro, o Papa recebeu o presidente italiano, Giorgio Napolitano, em uma audiência no Vaticano.
Foto: AP
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Na quarta-feira, 27 de fevereiro, um dia antes de renunciar, Bento XVI participou de sua última audiência pública como Sumo Pontífice
Foto: AFP
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Bento XVI abençoa bebê durante desfile de papamóvel ao chegar à Praça São Pedro
Foto: Reuters
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Cerca de 150 mil pessoas ocuparam a Praça São Pedro para acompanhar a cerimônia de despedida do Papa
Foto: AFP
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Em seu pronunciamento, Bento XVI afirmou que, apesar de deixar suas atividades oficiais, seguirá acompanhando o caminho da Igreja. "Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito", disse
Foto: AFP
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