Uma greve de três dias anunciada por funcionários do metrô de Londres foi cancelada após um acordo estabelecido com as autoridades, informou o Daily Mail.
Membros dos sindicato dos Transportes Metroviários, Ferroviários e Marítimos cruzariam os braços a partir das 21 horas (locais) desta segunda-feira.
"Temos agora um quadro viável para uma revisão adequada dos cortes e encerramentos de programas, e, como resultado desse progresso, garantido diretamente através de nossa campanha, somos capazes de suspender a ação que começaria esta noite e estabalecer negociações em torno de questões essenciais, como cortes de postos de trabalho e segurança", disse o secretário-geral do Sindicato, Mick Cash.
"A única maneira de resolvermos essa disputa é fazendo com que a liderança do sindicato trabalhe conosco para moldar o futuro do sistema metroviário", declarou o chefe do Serviço Metroviário londrino, Phil Hufton.
A suspensão da paralisação foi classificada pelo prefeito de Londres, Boris Johnson, como uma vitória do bom senso. "É vital que continuemos a reformar o sistema para o benefício de nossos passageiros. Estou muito feliz que os londrinos, que trabalham duro em toda a capital, estarão livres para ir ao trabalho sem uma ameaça desnecessária", declarou.
O metrô de Londres pretende fechar todos os 260 postos de venda de passagens - usados em menos de três por cento das viagens -, medida que deverá resultar na economia de mais de R$ 188 milhões por ano, dinheiro que, segundo o órgão, poderá ser investido em serviços de maior qualidade e na manutenção dos preços das passagens.
Funcionários do metrô já haviam entrado em greve no dia 29 de abril, durante um protesto contra o plano que prevê o fechamento das bilheteiras do metrô e a consequente demissão em massa de mil funcionários.
