A organização defensora da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu nesta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que interrompa as investigações contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e seus colaboradores. "Consideramos que a publicação de informação - embora seja confidencial - por parte do WikiLeaks e dos cinco meios de comunicação associados, constitui uma atividade jornalística de informação ao público", indicou a RSF em carta enviada a Obama.
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A organização também fez referência à Primeira Emenda da Constituição americana que estabelece o princípio do respeito à liberdade de imprensa. A carta, que também foi dirigida ao procurador-geral dos EUA, Eric Holder, precisa que "perseguir legalmente os fundadores e colaboradores do WikiLeaks prejudicaria gravemente a liberdade de imprensa no país e degradaria as condições de trabalho dos jornalistas americanos que cobrem temas delicados".
A organização assinala que os EUA são "um modelo de liberdade de expressão no mundo", mas que esse status seria questionado por "uma perseguição legal arbitrária contra o WikiLeaks". Lembrou que vários professores da Universidade de Colúmbia enviaram recentemente um e-mail no qual afirmam que "uma reação excessiva do governo pela publicação dos documentos sempre foi mais prejudicial para a democracia americana que o próprio vazamento".
A RSF pediu a Obama que aproveite o debate aberto com os vazamentos do WikiLeaks para "revisar a política de classificação de arquivos" a fim de "favorecer a transparência e de tornar públicos um número maior de documentos, em coerência com as promessas feitas no início da administração".
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A manchete do The New York Times desta segunda-feira também dá destaque aos documentos do WikiLeaks
Foto: Reuters
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Capa do Le Monde desta segunda-feira destaca a divulgação de 250 mil documentos pelo site WikiLeaks
Foto: Reuters
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Pessoa compra a edição desta segunda-feira do Der Spiegel em uma banca em Hamburgo
Foto: Reuters
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Primeiras páginas de alguns dos principais jornais americanos com manchetes sobre os documentos do Wikileaks são vistas em uma banca de Nova York
Foto: Reuters
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Manchete do jornal britânico The Guardian dá destaque ao último escândalo levantado pelos documentos publicados pelo Wikileaks nesta segunda-feira
Foto: EFE
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Mulher lê as manchetes dos principais jornais americanos, que falam sobre a publicação dos documentos do WikiLeaks, na frente do Newseum, em Washington
Foto: Reuters
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Diversos jornais desta segunda-feira são vistos em uma banca de revistas em Londres, muitos deles contendo a história da liberação pelo site Wikileaks de documentos confidenciais do Departamento de Estado Americano
Foto: AP
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Homem vê vários jornais em uma banca de Londres, muitos deles com a manchete sobre a história revelada pelo Wikileaks dos documentos classificados do Departamento de Estado Americano
Foto: AP
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Cópias da edição desta segunda-feira do jornal espanhol El Pais são vistas na redação do jornal em Madri. Informações retiradas de documentos secretos fornecidos pelo site WikiLeaks foram publicadas no diário espanhol El País nesta segunda-feira e também em jornais como The Guardian , The New York Times , Der Spiegel e Le Monde
Foto: AP
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Manchetes de diversos jornais do mundo inteiro deram destaque ao último escândalo levantado pela publicação de documentos pelo Wikileaks nesta segunda-feira
Foto: EFE
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O jornal paquistanês escrito em inglês The Nation também deu destaque às denúncias do WikiLeaks
Foto: EFE