México protesta após novas revelações de espionagem por parte dos EUA

20 out 2013 - 22h53

O governo do México reiterou neste domingo sua "categórica condenação à violação da privacidade das comunicações de instituições e cidadãos mexicanos", em relação aos novos vazamentos de informação sobre uma suposta espionagem por parte da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

"Esta prática é inaceitável, ilegítima e contrária ao direito mexicano e ao direito internacional", assinalou o governo através de um comunicado da Secretaria de Relações Exteriores (SRE).

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O texto indicou que o presidente dos EUA, Barack Obama, se comprometeu em seu mais recente encontro com seu colega mexicano, Enrique Peña Nieto, a realizar uma investigação exaustiva sobre a suposta espionagem.

Esse mesmo compromisso foi confirmado pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, durante uma reunião de trabalho recentemente com o secretário de Relações Exteriores mexicano, José Antonio Meade, acrescentou a Chancelaria.

De acordo com o comunicado, na operação denominada "Flatliquid", a NSA "explorou com sucesso" um servidor de correio eletrônico para obter acesso ao que parece ser o e-mail de Calderón e ao domínio mexicano usado também por membros do gabinete para comunicações diplomáticas e econômicas.

A NSA indicou em declaração divulgada neste domingo que os EUA recolhem o mesmo tipo de informação de inteligência no exterior que qualquer outro país.

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