Brasileira receberá quase R$ 440 milhões após perder braço e perna em acidente no metrô de NY

Acidente aconteceu em agosto de 2016

26 nov 2025 - 16h08
(atualizado às 17h23)
Resumo
Turista brasileira que perdeu um braço e uma perna em acidente no metrô de Nova York em 2016 receberá indenização de cerca de R$ 440 milhões, decisão da Justiça dos EUA que ainda será contestada pela MTA.
Turista brasileira receberá quase R$ 440 milhões de indenização após perder braço e perna em acidente no metrô de NY
Turista brasileira receberá quase R$ 440 milhões de indenização após perder braço e perna em acidente no metrô de NY
Foto: Dallas Stribley / Getty Images

A Justiça dos Estados Unidos condenou a Autoridade Metropolitana de Transporte de Nova York (MTA) a pagar US$ 81,7 milhões (cerca de R$ 436,2 milhões, pela cotação atual) em indenizações a uma turista brasileira que perdeu um braço e uma perna em um acidente no metrô da cidade. A companhia de transporte afirmou que vai recorrer.

O acidente ocorreu em agosto de 2016, mas a decisão só foi publicada na última semana, segundo informações do New York Post. De acordo com o jornal, Luísa Janssen Harger da Silva estava em uma plataforma da estação Atlantic Avenue, acompanhada do namorado, quando desmaiou e caiu nos trilhos. Ela foi atropelada e perdeu o braço e a perna esquerda.

Publicidade

Na época, a vítima ficou hospitalizada por quase um mês e passou por várias cirurgias e enxertos de pele. O processo contra a MTA foi aberto no ano seguinte, alegando, com base em casos semelhantes dos últimos 15 anos, que “era uma certeza moral que pessoas inocentes, como a autora da ação, cairiam nos trilhos, caso as autoridades não tomassem medidas para instalar dispositivos de segurança nas bordas das plataformas”.

Luísa Janssen Harger da Silva estava em uma plataforma da estação Atlantic Avenue, acompanhada do namorado, quando desmaiou e caiu nos trilhos. Ela foi atropelada e perdeu o braço e a perna esquerda.
Foto: Reprodução/Facebook

Os advogados da brasileira também apontaram que a omissão diante de um perigo conhecido e evitável “é a definição de negligência”. Na decisão, o Tribunal Federal do Brooklyn concordou com a defesa, concluindo que a MTA não levou a sério as quedas de pessoas nos trilhos e que o caso poderia ter sido evitado.

O representante da companhia afirmou que a MTA discorda do veredicto e vai recorrer. Entre os argumentos, destacou que 109 estações já contam com algum tipo de barreira de proteção nas plataformas e que, em boa parte das estações, portas de plataforma não funcionariam por “razões de viabilidade física e acessibilidade”.

Fonte: Portal Terra
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações