Integrante do movimento pró-governo "camisa vermelha" passa por uma imagem da primeira-ministra deposta Yingluck Shinawatra durante uma manifestação nos arredores de Bangcoc, na Tailândia, na semana passada. 11/05/2014
Foto: Chaiwat Subprasom / Reuters
A ex-primeira-ministra tailandesa Yingluck Shinawatra, detida pelo exército em um local secreto desde sexta-feira passada, foi "libertada", segundo anunciou nesta terça-feira a junta militar que assumiu o poder. Ao mesmo tempo da liberação de Shinawatra, um dos ministros do governo destituído teria sido detido durante uma entrevista coletiva.
A ex-premiê e outras 200 personalidades foram convocadas na sexta-feira passada pela junta, que se limitava a informar "que ela estaria bem".
O porta-voz da junta militar Winthai Suvaree anunciou que Shinawatra "retornou para casa" e que Chaturon Chaisong, ministro da Educação do governo destituído, foi detido por soldados no clube de correspondentes da imprensa estrangeira de Bangcoc, diante de dezenas de jornalistas.
Porta-voz da junta militar anunciou nesta terça-feira que a ex-premiê tailandesa foi libertada
Foto: Reuters
Chaisong estava entre os convocados pela junta, mas se recusou a comparecer à justiça por motivos de "consciência", afirmou aos jornalistas momentos antes da detenção.
"Não tenho nenhuma intenção de fugir, de resistir ou de esconder-me para combater. Estarei preparado para ser detido quando chegar o momento", afirmou, ao denunciar o golpe de Estado e pedir o retorno da democracia.
A junta destacou que, de acordo com a lei marcial, poderia deter sem acusações as pessoas que se apresentassem à convocação durante sete dias.
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As pessoas que não se apresentaram poderiam ser julgadas em uma corte marcial e condenadas a até dois anos de prisão, além de multa de 40 mil bahts (cerca de R$ 3 mil).
Foto: AFP
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Soldados tailandeses montam guarda no Clube do Exército, depois que o general Prayuth Chan-ocha se reuniu com líderes anti-governo, no local, no centro de Bangoc
Foto: AFP
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Imagem mostra, em meio a arames de segurança, soldados em posição de guarda em um posto do governo, próximo a Bangoc. Nesta quinta-feira, o exército da Tailândia deu um golpe de Estado no país.
Foto: AFP
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Manifestantes anti-governo descansam em um acampamento , montado em Bangoc
Foto: AFP
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Jornalistas entrevistam Luang Pu Buddha Isara, líder dos manifestantes que ocupam o governo. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos, e soldados atiraram para o ar para dispersar ativistas pró-governo unidos nos arredores de Bangcoc
Foto: AFP
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Membro de grupo pró-governo caminha próximo a um soldado tailandês em um acampamento na província de Nakhon Pathom, em Bangoc, em 22 de maio. O Exército ordenou que os acampamentos de manifestantes fossem desfeitos logo após o anpundcio go golpe militar
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Soldados tailandeses tomam suas posições no Clube do Exército após anúncio o comandante do exército, Prayuth Chan-ocha, tomar controle do governo paós um golpe militar
Foto: Reuters
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Militares fazem guarda do lado de fora do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise no país, no centro de Bangoc
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Militar prepara para agir próximo ao local onde grupos se reuniram para discutr a crise política na Tailândia, na capital, Bancoc, em 22 de maio. O golpe militar foi aplicado dois dias após o Exército declarar lei marcial no país
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O general Prayuth Chan-ocha desembarca em Bangoc antes do encontro com oficiais do alto escalão, após o Exército declarar lei marcial na tentativa de retomar a ordem no país
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Monges budistas caminham próximos a soldados que montam guarda em um posto de inspeção, perto de um acampamento montado por manifestantes pró-governo em Bangoc, em 22 de maio
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Soldados garantem a segurança do Clube do Exército, onde foi realizado um encontro entre facções rivais para a discussão da crise na Tailândia
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