O número de mortos após a passagem do tufão Koppu pelo norte das Filipinas subiu nesta quinta-feira para 41, e as equipes de resgate estão tentando distribuir ajuda humanitária nas áreas mais afetadas pela tempestade enquanto as autoridades avaliam o total de prejuízos.
Os últimos números do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres do país indicam 41 mortos, 78 feridos e cinco desaparecidos por inundações, deslizamentos de terra e desabamento de casas.
No total, segundo a agência governamental, mais de 1,2 milhão de pessoas foram afetadas pelo tufão Koppu, das quais quase 500 mil tiveram que deixar suas casas e 113 mil se encontram em 455 centros de acolhida.
A tempestade, que chegou às Filipinas com ventos de até 215 km/h, deixou intensas chuvas no extremo norte do país durante mais de três dias, o que causou inundações em 765 áreas e danos em cerca de 19 mil casas.
Além disso, muitas plantações foram arrasadas pelo Koppu e o Ministério da Agricultura já anunciou que é provável que seja necessário importar uma grande quantidade de arroz para poder comportar a demanda.
O Conselho de Desastres estima que as intensas chuvas e os ventos causaram danos na agricultura no valor de 6.400 milhões de pesos filipinos (US$ 137 milhões).
Enquanto as equipes de resgate das Filipinas começaram a chegar à região com alimentos e outros produtos de necessidade básica, o presidente do país, Benigno Aquino, e vários ministros já estão no local para avaliar os danos e mostrar apoio aos atingidos pela catástrofe natural.
Aquino se encontra hoje na província de Aurora, uma das mais atingidas, pois foi o local exato em que o tufão tocou terra na noite do sábado com ventos de até 215 km/h.
Apesar de as condições atmosféricas terem melhorado no centro e no norte da ilha de Luzon, várias localidades continuam inundadas com a água que desceu das chuvas nas áreas montanhosas.
A Agência Meteorológica das Filipinas rebaixou ontem Koppu para depressão tropical e indicou que o sistema ainda pode causar chuvas fracas, mas espera-se que a tempestade se dissipe totalmente nas próximas 48 horas.
