A empresa Tokyo Electric Power (TEPCO), operadora da central nuclear de Fukushima (nordeste do Japão), admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de que o combustível do reator 2 da usina tenha entrado em fusão em consequência de uma avaria no sistema resfriamento após o terremoto e tsunami que devastaram o país.
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A estação de bombeamento que permite manter submersas as barras de combustível parou de funcionar, o que reduziu o nível de água no reator e manteve as barras fora da água, informou a Tepco.
Diante desta situação, a empresa usou água do mar diretamente no reator para afundar as barras de combustível nuclear e conter o eventual processo de fusão.
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Imagem do NOAA, a Administração Nacioanl de Oceanos e Atmosfera dos EUA, mostra a intensidade do terremoto na costa do Japão, estipulando a força de dissipação do tsunami pelo Oceano Pacífico
Foto: NOAA
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Imagem provida pelo NOAA mostra o horário estimado da propagação do tsunami da costa japonesa
Foto: HO / NOAA
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Mapa disponibilizado pelo NOAA mostra o histórico geográfico dos terremotos ocorridos no Japão durante as últimas décadas. O desta sexta, de 8,9 graus, foi um dos mais fortes da história
Foto: NOAA
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Imagem batimétrica do NOAA mostra o fundo do Oceano Pacífico. No centro da imagem, esses pequenos "espinhos" são ilhas, que emergem do fundo do oceano de modo abrupto. Em mar aberto, os tsunami conseguem atingir até 800 km/h, gerando uma força altamente destrutiva
Foto: HO / NOAA
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