Erupção de vulcão retira 21 mil pessoas de casa na Indonésia
30 ago2010 - 10h19
(atualizado às 10h51)
Um vulcão indonésio que estava inativo havia quatro séculos entrou em erupção nesta segunda-feira, lançando cinzas num raio de 2,5 km e forçando moradores das imediações a abandonar suas casas.
Os vilarejos foram esvaziados rapidamente nas proximidades do vulcão do Monte Sinabung, no norte da ilha de Sumatra, ficando para trás apenas autoridades da agência de meteorologia e da polícia. Cerca de 21 mil pessoas foram removidas.
Imagens de TV da Reuters mostram enormes nuvens negras se elevando para o céu em meio a vegetação e casas de agricultores. Um produtor de TV da Reuters disse que começou a chover à tarde (de madrugada, no horário de Brasília) e as nuvens cobriram o topo do vulcão, situado a 2,460 km de altitude, o que dificultava ver se ele ainda estava expelindo cinzas.
"O ar está muito enevoado e enfumaçado", disse ele. "Não há ninguém perto, somente a polícia e autoridades", afirmou o produtor.
1 de 10
O vulcão Monte Sinabung solta fumaça de cinzas atrás de casa, em Karo, na ilha indonésia de Sumatra
Foto: AP
2 de 10
A coluna de fumaça alcançou 2 mil m de altura
Foto: AFP
3 de 10
O vulcão havia passado 400 anos adormecido
Foto: AP
4 de 10
Crianças se protegem da fumaça ao irem para a escola, em Brastagi
Foto: Reuters
5 de 10
Moradores deixam suas casas no vilarejo de Suka Nalu
Foto: Reuters
6 de 10
Fumaça cinza cobre o céu sobre o vulcão
Foto: Reuters
7 de 10
Camponeses trabalham em lavoura em frente ao monte
Foto: AFP
8 de 10
Em meio às cinzas do vulcão, moradores da região do Sinabung saem às ruas de durante a madrugada
Foto: EFE
9 de 10
Homem guia búfalo e manobra carroça: milhares foram evacuados da região
Foto: EFE
10 de 10
Habitantes de comunidades próximas à base do vulcão recebem comida em abrigo temporário montado em Karo
Foto: EFE
Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.