Centenas de estrangeiros, integrantes de equipes de resgate, têm ajudado as vítimas do terremoto e do tsunami no Japão, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) não planeja organizar uma operação maior de assistência se não for solicitada, disseram funcionários da ONU na segunda-feira.
Em vídeo, onda gigante quase atinge câmera no Japão
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Quinze equipes, muitas delas munidas com cães farejadores e equipamento pesado, estão agora atuando nas áreas afetadas no nordeste do país. A maior parte dos estrangeiros vem da Rússia, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
"A ação das Nações Unidas será muito específica, de acordo com as necessidades. Esse é o país mais preparado para desastres no mundo", disse Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), à Reuters.
"O Japão responde a três emergências - o terremoto, o tsunami e a ameaça nuclear - e está indo muito bem", afirmou ela.
O Japão luta para evitar um derretimento em uma usina nuclear depois da explosão de um reator e a exposição de bastões de combustível em outra, dias depois do terremoto e do tsunami devastadores que mataram ao menos 10.000 pessoas.
Milhões de pessoas da região atingida pelo tsunami, ao norte de Tóquio, estavam sem energia elétrica e água. O primeiro-ministro Naoto Kan disse que o país vive a sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.
Sete funcionários da ONU especializados em assistência em caso de desastres foram enviados para as três províncias afetadas e controlam, junto com as autoridades japonesas, quais são as necessidades, acrescentou Byrs.
Navios de guerra norte-americanos, incluindo o porta-aviões USS Ronald Reagan, chegaram para ajudar nos esforços de assistência.
Uma equipe de resgate sul-coreana com 102 integrantes partiu para o Japão na segunda-feira a bordo de três aviões de carga C-130 da Força Aérea. Eles iriam para Fukushima, onde está localizada uma usina nuclear atingida pelo terremoto, 240 quilômetros ao norte de Tóquio.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), uma agência da ONU, disse que o risco à saúde pública apresentado pela usina nuclear é, até agora, baixo.
"Até onde entendemos, a quantidade de material radioativo (vazado) é mínima. Com base no que sabemos, acreditamos que o atual risco à saúde pública é mínimo", disse o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, à Reuters.
Especialistas em meio ambiente que formam uma unidade conjunta especializada da Ocha e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) monitoram com atenção a crise nuclear, mas ainda não foram até o local.
"Eles estão na espera e prontos para ajudar, caso o Japão solicite assistência", disse Byrs, do Ocha.
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Embarcações arrastadas pelo tsunami foram parar no meio de uma avenida na cidade de Kesennuma, no norte do país
Foto: AP
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De bicicleta, homem passa em frente a um navio virado pelo tsunami que atingiu a cidade de Hachinohe, na província de Aomori
Foto: AP
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Virados, navios flutuam em meio a óleo que vazou na água, na cidade de Fudai, na província de Iwate
Foto: AP
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Homem passa de moto e observa um barco que era usado para pesca de lula, que foi arrastado pela água, em Hachinohe
Foto: Reuters
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Moradora da cidade de Hachinohe observa navios e carro que foram jogados pelo tsunami, na província de Aomori
Foto: Reuters
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Barco de pesca que foi levado pela água ficou virado de lado, em Hachinohe, em Aomori
Foto: Reuters
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Pessoas observam navio que foi arrastado para fora do mar pela força do tsunami na cidade de Kamaishi
Foto: AP
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Moradores de Kesennuma carregam pertences e passam por navio que ficou preso na margem de um rio, em Kesennuma
Foto: AP
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Uma balsa parou em cima de uma casa depois do tsunami que atingiu a cidade de Otsuchi, na província de Iwate
Foto: Reuters
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Levado pela água, navio foi parar no canteiro de uma avenida, na província japonesa de Aomori
Foto: Reuters
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Na província de Aomori, dois navios foram arrastados para fora do mar e ficaram jogados na costa
Foto: AFP
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Barcos pesqueiros foram arrastados pela água e ficaram no píer, em Oarai, na província de Ibaraki
Foto: EFE
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Em meio ao caos em que se transformou a rua, um barco de pesca ficou atravessado, em Miyako
Foto: AP
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Homem caminha entre carros, destroçoes de construções e um barco que avançou sobre rua em Miyako
Foto: Reuters
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Água inunda a cidade de Asahikawa e carrega arrasta barcos para a terra, logo depois da chegada do tsunami
Foto: Reuters
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Casal observa o casco de um navio que interditou uma avenida na cidade de Hachinohe, em Aomori
Foto: Reuters
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Navio foi arrastado até uma área devastada da cidade de Kesennuma, na província de Miyagi
Foto: AP
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Grande embarcação foi parar em meio às casas destruídas pelo terremoto seguido de tsunami
Foto: AP
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Navio de grande porte foi arrastado até a costa e ficou preso depois que a água baixou
Foto: AP
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homens observam um grande navio que foi levado pelo tsunami até a cidade de Hachinohe, em Aomori
Foto: Reuters
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Homens das forças de segurança japonesas buscam por vítimas perto de navio arrastado pela água, em Higashimatsushima
Foto: Reuters
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Policiais trabalham em meio a destroços acumulados em uma rua para onde um barco foi arrastado, em Hachinohe
Foto: Reuters
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Homens passam por barco de pesca que foi levado pelo tsunami, na cidade de Natori, província de Miyagi
Foto: AFP
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Em Kesennuma, a paisagem foi mudada pelo tsunami: construções desabaram e um navio foi arrastado até a cidade
Foto: AFP
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Carros passam por barco de pesca que foi parar em uma avenida, em Hachinohe, na província de Aomori
Foto: AFP
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Navios foram arrastados pelo tsunami e ficaram próximos um do outro no porto de Kesennuma
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As ondas gigantes provocadas pelo terremoto tiraram navios do mar e os jogaram em terra firme
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Em imagem aérea, navio fica encalhado no porto de Sendai, a cidade mais atingida pelo tsunami
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Navio foi arrastado pela água até uma pequena cidade na província de Miyagi, no norte do país
Foto: Reuters
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