Após abandonar Líbia, chanceler de Kadafi renuncia em Londres
30 mar2011 - 18h35
(atualizado às 19h12)
O ministro líbio das Relações Exteriores, Mussa Kussa, anunciou sua demissão nesta quarta-feira, logo após chegar a Londres, informou o Foreign Office.
"Podemos confirmar que Mussa Kussa chegou ao aeroporto de Farnborough em 30 de março procedente de Túnis. Viajou por conta própria e nos disse que renunciou a suas funções" no governo de Muammar Kadafi, apontou o Foreign Office.
Chefe dos serviços de inteligência entre 1994 e 2009, Mussa Kussa, 59 anos, era uma importante figura do Comitê Revolucionário, espinha dorsal do regime líbio, e homem de confiança do coronel Muammar Kadafi.
Mussa Kussa ficou conhecido internacionalmente por seu papel na indenização das famílias das vítimas dos atentados de Lockerbie (1988, 270 mortos) e do DC-10 da UTA (1989, 170 mortos), o que permitiu a retomada das relações de Trípoli com o Ocidente.
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Veículos de forças leais a Kadafi explodem após ataque aéreo das forças de coalizão, em estrada entre Benghazi e Ajdabiyah
Foto: Reuters
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Avião líbio cai em Benghazi após ser abatido em ataques aéreos, em 19 de março, no sul da cidade
Foto: AFP
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Rebelde líbia atira para o alto ao ser informada sobre a retirada das forças de Muammar Kadafi de Benghazi, no dia 19 de março
Foto: Reuters
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Rebelde mostra granadas de mão encontradas com combatentes leais ao Muammar Kadafi que foram mortos em Benghazi, no dia 19 de março
Foto: Reuters
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Líbios choram durante enterro de vítimas de ataques aéreos realizados pelas forças da coalizão, em Trípoli
Foto: Reuters
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Tanque das forças leais a Muammar Kadafi são atingidos por ataque aéreo das forças da coalizão, em estrada entre Benghazi e Ajdabiyah, no dia 20 de março
Foto: Reuters
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Rebelde faz sinal de paz em frente a veículo em chamas das forças de Kadafi em estrada que leva a Benghazi, no dia 20 de março
Foto: Reuters
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Rebeldes se manifestam após ataques de aviões da coalizão contra veículos de Kadafi, no dia 20 de março
Foto: Reuters
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Homem acompanha destruição de veículos e armas que pertenciam às forças leias ao ditador líbio Muammar Kadafi
Foto: Reuters
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Moradores comemoram em cima de um tanque destruído das forças leais a Kadafi em missão classificada pela Liga Árabe como "bombardeio de civis"
Foto: Reuters
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Combatente rebelde vê veículos de Kadafi em chamas depois de bombardeio da coalizão, liderada pelos Estados Unidos
Foto: Reuters
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Instalações do Exército líbio foram bombardeadas durante terceiro dia consecutivo de ataques aéreos da coalizão, na capital Trípoli
Foto: EFE
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Incêndio atinge tanque de combustível em usina de geração de energia, na cidade de Ajdabiya
Foto: AP
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Soldados do exército líbio caminham sobre as ruínas de prédio que, segundo Kadafi, foi destruído por missil ocidental, em Trípoli
Foto: Reuters
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Líbio chora ao acompanhar enterro de vítimas dos ataques aéreos da coalizão, no local conhecido como cemitério dos mártires, em Trípoli
Foto: Reuters
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Chamas consomem veículo de forças leais a Muammar Kadafi em bombardeio aéreo na estrada que liga Benghazi a Ajdabiyah
Foto: Reuters
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Rebelde Líbio sorri ao observar veículos militares das de Kadafi atingidos por aviões de guerra franceses, no dia 20 de março
Foto: AFP
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Opositores de Kadafi observam prejuízos provocados às forças leais ao ditador durante ataque militar francês
Foto: Reuters
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Após tiroteio no centro da cidade de Benghazi, rebeldes apontam armas contra veículo que passava por posto de controle
Foto: Reuters
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No chamado cemitério dos mártires, em Trípoli, líbios participam de funeral das vítimas de ataques aéreos realizados pelas forças da coalizão
Foto: Reuters
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Mulheres se reúnem durante funeral em massa de mortos nos bombardeios da coalizão, em Trípoli
Foto: AP
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Em foto tirada por autoridades líbias, jovens demonstram apoio a Muammar Kadafi enquanto esperam chegada de corpos de mortos em ataques aéreos da coalizão
Foto: AP
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Líbios rezam em frente a caixões de supostas vítimas dos bombardeios da coalizão que atingiram Trípoli, no dia 24 de março
Foto: EFE
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Caças franceses Rafale são preparados para atuar na Líbia, no porta-aviões Charles De Gaulle
Foto: EFE
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