Na Libéria, luta contra ebola esbarra em mitos

19 ago 2014 - 13h02
(atualizado às 13h03)
Polícia da Libéria fazem guarda em um centro de tratamento de doentes com Ebola da organização Médicos Sem Fronteiras
Polícia da Libéria fazem guarda em um centro de tratamento de doentes com Ebola da organização Médicos Sem Fronteiras
Foto: Abbas Dulleh / AP

O surto do ebola já matou ao menos 1.145 pessoas na África Ocidental - 400 delas só na Libéria, país que se tornou crucial para conter a atual epidemia da doença, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras.

Novos centros para o tratamento de infectados estão sendo montados no país. Pacientes são isolados num esforço de conter a epidemia. Mas as iniciativas esbarram em obstáculos - um deles, a falta de informação. Muitos acreditam que o ebola é um mito e o surto da doença não existe.

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No fim de semana, um centro de quarentena foi invadido por uma multidão e o governo foi obrigado a admitir que 17 pacientes estão desaparecidos desde então. Há temores de que estes pacientes tenham retornado a suas casas, o que poderia disseminar o vírus mortal.

Uma autoridade disse à BBC sob condição de anonimato que colchões manchados de sangue, lençóis e outros equipamentos médicos foram levados do centro.

A Organização Mundial da Saúde alertou que a dimensão da epidemia pode ter sido subestimada.

Foto: Arte Terra

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