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Corpos de vítimas do avião que caiu no Mali irão para Gao

Os restos mortais passarão por reconhecimento antes de ser repatriados

25 jul 2014 - 12h23
(atualizado às 12h51)
<p>Um homem tira foto dos detroços do avião que caiu no Mali com 118 pessoas a bordo</p>
Um homem tira foto dos detroços do avião que caiu no Mali com 118 pessoas a bordo
Foto: Burkina Faso Military / AP

Os restos das vítimas do avião que caiu na quinta-feira no Mali serão transferidos em um primeiro momento à cidade de Gao para seu reconhecimento antes que sejam repatriados a seus respectivos países, indicou nesta sexta-feira o ministro francês de Relações Exteriores, Laurent Fabius.

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Em entrevista coletiva junto aos responsáveis franceses de Defesa, Jean-Yves Le Drian, e Transporte, Frédéric Cuvillier, Fabius confirmou que todos os ocupantes do MD-83 da companhia espanhola Swiftair que voava para Air Algérie entre Ouagadogou e Argel morreram.

Entre os passageiros, havia 54 franceses, incluindo os que tinham dupla nacionalidade. Dez pesssoas, que viviam em várias localidades do leste da França (Lorette, Lyon, Gex e Chambery), eram da mesma família.

Imagens de destroços de avião que caiu no Mali são divulgadas
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O Ministério de Exteriores da França organizou para sábado à tarde uma sessão de informação com os parentes dessas vítimas, que terá a participação do presidente François Hollande.

A França enviou ao local da catástrofe, no leste do Mali, uma equipe de especialistas do organismo encarregado da investigação de acidentes aéreos, o BEA. Todos eles devem chegar sábado de manhã ao local onde se encontram os destroços do avião.

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Trata-se de uma zona de savana, "de cerca de 300 por 300 metros", mas de "muito difícil acesso, particularmente em temporada de chuvas", disse em um comparecimento perante a imprensa o ministro francês de Relações Exteriores, Laurent Fabius.

O dispositivo militar que controla a segurança no terreno está composto por 120 militares franceses, 60 malineses e 40 holandeses integrantes da Missão da ONU no norte do Mali (MINUSMA).

Foto: Arte Terra

A investigação

A investigação, segundo detalhou o secretário de Estado de Transporte, Frédéric Cuvillier, se dividirá em três fases e será iniciada com o recolhimento e preservação dos dados, entre os quais se incluem as caixas-pretas (uma já foi recuperada).

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A segunda fase, cuja duração dependerá do estado desse material, implicará no "exame detalhado" dessas informações, e a terceira consistirá na análise e extração das conclusões sobre o ocorrido.

A localização formal dos destroços do aparelho, pertencente à companhia espanhola Swiftair, aconteceu ontem à noite, depois que fontes do Mali, Burkina Fasso e Holanda alertaram a França sobre sua possível localização.

"Não é uma zona de conflito imediato, mas a região de Gao é conhecida por ser uma zona insegura devido à presença de certos grupos terroristas. Tomamos todas as medidas para garantir a segurança de nossos homens e das operações", afirmou o ministro francês de Defesa, Jean-Yves Le Drian.

A única certeza que se tem até o momento sobre o acidente é que o avião atravessou uma faixa de fortes tempestades e que o pessoal de voo manifestou sua intenção de mudar de rota justo antes que de perder o contato com o aparelho.

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Com informações da AFP e EFE.

Foto: Arte Terra

Fonte: Terra
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