Mulher russa é encontrada com duas filhas vivendo há sete anos em caverna isolada na Índia

Mulher afirmou que estava em busca de isolamento e prática espiritual

14 jul 2025 - 20h27
(atualizado às 23h12)
Russa é encontrada vivendo há sete anos em caverna remota na Índia com as duas filhas
Russa é encontrada vivendo há sete anos em caverna remota na Índia com as duas filhas
Foto: Reprodução/The Sun

Uma mulher russa de 40 anos, identificada como Nina Kutina, também conhecida pelo apelido de Mohi, foi encontrada pela polícia vivendo em uma caverna remota com suas duas filhas, de seis e quatro anos, no município de Gokarna, na Índia. O caso foi descoberto no último dia 9 de julho, durante uma patrulha de rotina da polícia local na colina de Ramatirtha, área de mata densa e risco de deslizamentos.

Kutina teria chegado à Índia com um visto de negócios que expirou em 2017. Depois, segundo registros, saiu do país em 2018 e retornou meses depois, permanecendo desde então em situação irregular. Ela afirmou às autoridades que viajou de Goa até Gokarna em busca de isolamento e prática espiritual, conforme o The Sun.

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A descoberta foi feita após policiais notarem roupas estendidas para secar do lado de fora de uma caverna. "Nossa equipe de patrulha avistou um sári e outras roupas sendo penduradas para secar na colina Ramatirtha. Quando foram até lá, encontraram Mohi com seus filhos", declarou um porta-voz da polícia.

Dentro da caverna, Kutina vivia com as filhas em um abrigo improvisado, onde montou um espaço com uma imagem de Rudra e dizia realizar práticas espirituais. "Foi bastante surpreendente como ela e as crianças sobreviveram na floresta e o que comiam", afirmaram as autoridades.

A polícia relatou que a família dormia sobre lonas plásticas e se alimentava de forma frequente de macarrão instantâneo. Inicialmente, a mulher afirmou ter perdido o passaporte e os documentos de visto, mas eles foram encontrados mais tarde nas proximidades da caverna.

A presença da família na região não era completamente desconhecida. Moradores afirmaram tê-los visto em outros momentos, mas ninguém sabia que estavam morando de forma permanente na mata.

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Após a abordagem, policiais alertaram Kutina sobre os riscos da região, que já foi atingida por deslizamentos e abriga animais perigosos, como cobras venenosas. Ela acabou convencida a deixar o local e foi conduzida, junto das filhas, até um ashram na vila de Bankikodla, no distrito de Kumta, administrado por uma monja de 80 anos, Swami Yogaratna Saraswati, a pedido da própria mãe.

Fonte: Redação Terra
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