Na noite do último sábado, Balneário Camboriú, em Santa Catarina, foi palco de um dos eventos mais aguardados do calendário nacional de concursos de beleza masculina. O concurso Mister Brasil 2025 revelou seu novo vencedor, colocando o nome do carioca Lucas Laet em destaque ao consagrar-se como o homem mais belo do país entre os 29 candidatos.
Lucas Laet, natural do Rio de Janeiro, tem 32 anos e ultrapassou etapas acirradas durante toda a competição até conquistar o título. A vitória, celebrada por muitos nas redes sociais, também marca um momento histórico para o concurso, pois Lucas se tornou apenas o segundo homem negro a alcançar esse feito desde a criação do Mister Brasil. O reconhecimento, além de valorizar a diversidade, tornou-se um símbolo de representatividade no cenário nacional.
Como funciona a competição Mister Brasil?
A cada edição, o concurso reúne representantes de diferentes estados e regiões do país. Neste ano, 29 concorrentes disputaram o título, sendo avaliados por quesitos como beleza, simpatia, postura, desenvoltura diante das câmeras e engajamento social. A etapa final inclui entrevistas, desfiles e testes de espontaneidade que exigem preparo tanto físico quanto emocional dos candidatos. O objetivo principal do Mister Brasil vai além da busca pela aparência; a competição busca identificar perfis completos, capazes de representar o país em concursos internacionais.
Apesar da forte concorrência, somente doze semifinalistas seguem para a reta final, após avaliação criteriosa. Em 2025, o estado de Goiás esteve entre os semifinalistas, evidenciando a diversidade de talentos vindos de várias regiões brasileiras. O reconhecimento é resultado não só de preparação física, mas também de dedicação às causas sociais e carisma pessoal.
Quais os destaques e curiosidades do Mister Brasil 2025?
Além do triunfo de Lucas Laet, o evento deste ano foi marcado por novidades importantes na representatividade. Pela primeira vez, um candidato transgênero chegou à disputa nacional, demonstrando a evolução constante nos padrões de beleza e inclusão. O campeonato de 2025 também contou com a participação de candidatos de diferentes trajetórias, incluindo modelos profissionais, atletas, profissionais liberais e representantes do meio artístico.
No pódio, a segunda posição ficou com Rodrigo Soni, representante da Grande Florianópolis, seguido de Igor Thierry, do Amazonas. Ambos ganharam o direito de representar o país em outros concursos internacionais, como Mister International e Mister Supranational, trazendo ainda mais visibilidade para o potencial brasileiro nesses espaços. O Top 6 foi completado por nomes vindos de Minas Gerais, Bahia e São Paulo Capital, demonstrando o equilíbrio na disputa e a relevância de diferentes estados no cenário de concursos.
- Lucas Laet (Rio de Janeiro) - campeão e próximo representante no Mister Global;
- Rodrigo Soni (Grande Florianópolis) - vice-campeão e indicado ao Mister International;
- Igor Thierry (Amazonas) - terceiro lugar e escolhido para o Mister Supranational;
- Demais finalistas - Minas Gerais, Bahia e São Paulo Capital no Top 6;
- Semifinalistas de destaque - Goiás, Pernambuco, Brasília, Sergipe, Serra Catarinense e Sul Fluminense.
Qual o impacto da vitória de Lucas Laet para o concurso?
O sucesso de Lucas Laet no Mister Brasil 2025 traz reflexos não só para sua carreira, mas também para o fortalecimento da representatividade negra e para mudanças nos padrões culturais da sociedade. Casado, modelo, ator, militar e faixa preta em jiu-jitsu, Lucas já é reconhecido pela atuação em projetos sociais e por incentivar o esporte como ferramenta de transformação social. Segundo o novo mister, o objetivo é promover valores de humanidade, ordem e progresso por meio de seu engajamento esportivo.
O Mister Brasil 2025 reforça que o evento vai além da beleza aparente, buscando influenciar de maneira positiva a sociedade e incentivar causas sociais. Com nomes vindos das mais distintas regiões e trajetórias, o concurso segue valorizando o respeito à diversidade, o talento e o compromisso social. A vitória de Lucas Laet representa um passo significativo para o fortalecimento de novos referenciais, promovendo visibilidade a grupos historicamente menos representados e incentivando a quebra de paradigmas.