A apresentadora Mariana Weickert tornou público em suas redes sociais o diagnóstico de carcinoma basocelular (CBC), que é o tipo de câncer de pele mais comum e considerado menos agressivo. Em vídeo, Mariana Weickert relatou surpresa com a condição e fez uma reflexão sobre a tendência de negligenciar a saúde devido a rotinas intensas. A mensagem central transmitida foi o reconhecimento da falha na prática de proteção solar adequada ao longo do tempo.
O relato da apresentadora impulsionou a discussão sobre a importância da defesa diária contra os efeitos prejudiciais da radiação solar. A médica Fernanda Nichelle, que atua na área de estética, enfatizou que a ausência de proteção transcende a questão do envelhecimento precoce. A médica ressaltou que a não utilização do filtro solar pode intensificar o envelhecimento da pele, aumentar o surgimento de manchas na face, mas o risco mais relevante é o aumento da probabilidade de desenvolver câncer de pele.
Com a aproximação do verão e o aumento da intensidade da radiação ultravioleta, os cuidados de prevenção necessitam de reforço, inclusive para aqueles que não planejam exposição direta ao sol. A especialista advertiu que grande parte da radiação atinge a pele de maneira indireta e constante. A orientação é que a aplicação seja feita em áreas frequentemente expostas de forma involuntária, como dorso das mãos, antebraços, região do colo, pescoço, nuca e orelhas.
A médica destacou que os raios UVA, que correspondem a cerca de 95% da radiação solar, estão presentes em qualquer horário ou condição climática e são um dos principais causadores de danos celulares que se acumulam ao longo da vida. Embora os raios UVB atinjam camadas mais superficiais da pele, eles causam queimaduras e vermelhidão, e contribuem para a formação de lesões, exigindo também atenção na prevenção.
Além da face, áreas como colo, nuca, orelhas e mãos devem receber a aplicação correta do protetor. A Dra. Fernanda também mencionou a necessidade de cuidado especial com a proteção de tatuagens, devido à exposição solar indireta que pode acarretar nos prejuízos da radiação. Pessoas com pouca ou nenhuma cobertura capilar também devem aplicar o produto no couro cabeludo para evitar queimaduras.
A quantidade ideal de protetor solar varia individualmente, mas a referência de seis colheres de chá para o corpo inteiro é amplamente usada. Aplicar uma quantidade inferior compromete a eficácia da proteção. A escolha da textura (creme, gel ou spray) fica a critério do usuário, desde que as instruções do fabricante sejam seguidas.
Em relação ao FPS (Fator de Proteção Solar), a médica pontuou a importância de ajustar o fator ao tom de pele, sendo que peles mais claras requerem um nível de proteção maior. O produto deve ser aplicado sobre a pele seca, aproximadamente 30 minutos antes de sair de casa. A reaplicação é recomendada a cada três horas, ou antes, caso haja transpiração excessiva ou contato com água.