Dilma se diz “2.0” e fala em governo como base de programa

28 set 2014 - 19h13
(atualizado às 19h42)

A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, rebateu críticas a respeito da apresentação do documento de seu plano de governo e disse que o alicerce de seu programa é o que fez nos últimos quatro anos. Ela foi questionada por qual motivo não teria apresentado o documento e disse estar na era 2.0 e que não se usa mais “um calhamaço de papel” para apresentar as propostas para os próximos anos.

En la imagen, la candidata presidencial, Dilma Rousseff, durante una conferencia de prensa en el Palacio de la Alborada en Brasilia. 26 de septiembre, 2014.  Rousseff recuperó impulso en una apretada carrera electoral cuyo ganador final sigue siendo incierto a una semana de las elecciones, llevando a cabo una serie de ataques para imponerse a su gran rival, Marina Silva.
En la imagen, la candidata presidencial, Dilma Rousseff, durante una conferencia de prensa en el Palacio de la Alborada en Brasilia. 26 de septiembre, 2014. Rousseff recuperó impulso en una apretada carrera electoral cuyo ganador final sigue siendo incierto a una semana de las elecciones, llevando a cabo una serie de ataques para imponerse a su gran rival, Marina Silva.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

“O rapaz aqui é 1.0 e eu sou 2.0”, brincou a presidente, referindo-se ao jornalista que a perguntou sobre a apresentação do programa. “O alicerce do meu programa é meu governo. Registrei porque é obrigado por lei, todas as diretrizes do meu novo governo pra poder ser candidata”, completou, antes de listar algumas propostas na área da saúde, segurança publica integrada, educação e moradia. “Nada meu é teórico”, reiterou.

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A candidata petista afirmou que sua intenção é fazer com que seu eleitor saiba as propostas de governo, que são divulgadas, segundo ela, diariamente no horário eleitoral pela TV, além da internet e em suas agendas.

“O documento é uma estrutura composta do alicerce que é meu governo, das diretrizes e de todas as minhas propostas. É isso o que estou apresentando. A modernidade não é um calhamaço de papel, mas sim várias formas de comunicação. A mim interessa me comunicar com o povo brasileiro, que é quem vai votar nessa eleição. E quem decidirá que caminho quer percorrer”, explicou.

Dilma fez questão de cutucar a adversária do PSB, a candidata Marina Silva, e reiterou o que não irá fazer caso seja reeleita na Presidência. “Tem coisa que não faço. Não vou flexibilizar a CLT nem que a vaca tussa. Não vou dar independência ao Banco Central. Isso não é minha política. Sou a favor dos bancos públicos. O BNDES é o terceiro banco de desenvolvimento do mundo. Não vou enfraquecer o BNDES. Se tem alguém que tem proposta sou eu. Vocês querem o documento por quê?”, questionou.

Com a voz rouca, segundo ela por causa do excesso de discursos, a presidente preferiu responder a apenas uma pergunta dos jornalistas reunidos em um hotel na região central de São Paulo. Ela escolheu poupar a voz para o debate dos presidenciáveis da Rede Record, que acontece neste domingo.

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“Vocês estão vendo. Eu não tenho essa voz e vocês sabem disso. Essa voz é fruto de vários dias de discursos. O que quero falar com vocês é que tenho um debate às 22h, então vou fazer uma resposta e ‘me voy’. E peço perdão. Estou mostrando que não tenho essa voz, não nasci com ela”, brincou a presidente.

Fonte: Terra
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