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Ministra condena violência contra professores no Rio

Mário do Rosário disse que nada justifica a violência empregada contra professores no Rio. PM usou bombas de gás para dispersar manifestantes

2 out 2013 - 16h53
(atualizado às 16h57)
<p>Bombas de efeito foram usadas pela polícia para reprimir os manifestantes</p>
Bombas de efeito foram usadas pela polícia para reprimir os manifestantes
Foto: Mauro Pimentel / Terra

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, condenou nesta quarta-feira a ação da polícia militar contra professores que protestavam contra a votação do plano de cargos e salários na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro ontem. Por meio do Twitter, Rosário afirmou que "nada justifica ações violentas da polícia contra professores. Diálogo, respeito constróem soluções entre governos e sociedade na democracia."

Ainda pelo microblog, a ministra informou que recebeu carta da ONG Justiça Global denunciando violência contra as manifestações dos professores no Rio.

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também divulgou uma moção de repúdio nesta quarta-feira contra a "violência" empregada por policiais militares para reprimir os protestos dos professores da rede pública do Rio. De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, a violência policial ultrapassou "todos os limites".

"O uso da força está sendo praticado de forma desmedida e desproporcional e os nossos professores, que já são tão sofridos, não merecem apanhar em praça pública só porque reivindicam melhores condições de trabalho", afirmou Damous. "O diálogo ainda é a melhor solução. Os policiais não são jagunços. O papel da polícia é proteger a sociedade", completou.

RJ: professores enfrentam bombas, spray de pimenta e choque
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Usando cassetetes, gás lacrimogêneo e balas de borracha , a PM reprimiu na terça-feira o protesto dos professores nas imediações da Câmara de Vereadores, onde era votado o plano de cargos e salários proposto pela Prefeitura, e que não agradava à categoria. Manifestantes integrantes do black blocs se infiltraram no protesto, causando depredações e confrontos ainda mais violentos com a polícia. Vinte pessoas foram detidas, segundo a PM.

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