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‘Inconformada’, diz diretor sobre professora esfaqueada por alunos no Rio Grande do Sul

Caso aconteceu em Caxias do Sul; aulas estão suspensas em todas 82 escolas da rede municipal nesta quarta, 2

2 abr 2025 - 16h10
(atualizado às 19h46)
Foto: Reprodução/Blogspot Escola João De Zorzi

Uma professora foi esfaqueada por alunos de uma escola municipal em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, na tarde desta terça-feira, 1º. A mulher segue bem e com quadro de saúde estável, disse o diretor da escola, Jeferson Carvalho, em entrevista à imprensa. O que ele destaca, porém, é que a profissional está “inconformada” com a situação, que envolveu dois adolescentes.

“Ela está estável, está bem, só um pouco inconformada, né, com o objeto da ocasião", complementou o diretor. Segundo ele, a reflexão é que a situação poderia ter atingido "qualquer um, até mesmo algum colega [de trabalho]". Para Carvalho, se tratou de um "fato isolado para causar algum impacto”.

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Há câmeras de monitoramento em alguns pontos da escola e, segundo a unidade, os adolescentes em questão arrancaram o equipamento antes do ato. As medidas que serão tomadas com relação aos dois estudantes menores de idade estão sendo analisadas pelo Conselho Regional de Educação e a Secretaria Municipal de Educação.

“Não tínhamos noção de que poderia [ter acontecido isso] com qualquer aluno da escola. Nós temos quase 300 alunos, nós cuidamos de cada um individualmente, sabemos do histórico familiar de cada um. E nós temos certeza de que as coisas não aconteceriam com nenhum. Assim, né…Nós tínhamos certeza”, comentou o diretor. 

Nesta quarta-feira, 2, as aulas foram suspensas em todas as 82 escolas da rede municipal de ensino em solidariedade ao ocorrido.

‘Dando todo suporte’

A Secretaria Municipal da Educação (SMED) de Caxias do Sul informou por meio de nota que está “dando todo suporte à comunidade escolar” e que “neste momento a preocupação é com o bem-estar dos estudantes e professores”.

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Além disso, a pasta diz que “todas as medidas estão sendo tomadas para garantir o acolhimento dos envolvidos”, citando o acompanhamento da escola por equipes psicossocial e do programa Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave).

“Os alunos envolvidos no episódio já vinham sendo acompanhados pela escola, e, após o ocorrido, a equipe da SMED seguirá monitorando a situação e providenciando os encaminhamentos necessários”, complementaram. 

O Terra acionou a Polícia Civil em busca de esclarecimentos e mais informações sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto e o texto será atualizado em caso de resposta. 

Fonte: Redação Terra
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