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MEC aumenta número de corretores do Enem e remuneração de profissionais

5 set 2013 - 12h08
(atualizado às 12h40)

O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira que aumentou de 5,6 mil para 9,5 mil o número de corretores de redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado nos dias 26 e 27 de outubro. O número é maior do que o inicialmente estimado pelo MEC, que antes previa a necessidade de 8,4 mil para corretores este ano. O governo também elevou de R$ 1,90 para R$ 3 a remuneração por prova para os profissionais que analisam o texto dos candidatos.

A redação do Enem é corrigida por dois corretores independentes. Caso haja uma diferença de 100 pontos entre uma prova e outra, o texto passa para um terceiro corretor. No ano passado, a correção por uma terceira pessoa era feita quando havia discrepância superior a 200 pontos.

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que o aumento de corretores foi definido após estudos de que mais da metade das redações seguiam para um terceiro corretor. Se a dúvida sobre a nota do candidato persistir, o texto seguirá para uma banca de especialistas. “Nós instituímos uma comissão de especialistas, com doutores e pós-doutores, que estão nos ajudando da correção e da formação dos corretores”, disse.

O guia do participante do Enem, divulgado hoje, mostra a redação de uma candidata de Santa Maria (RS) que tirou nota máxima, embora tenha errado a acentuação da palavra “espanhóis”. Ela acertou a grafia em duas frases, porém, em uma terceira referência, deixou de colocar o acento. Para o MEC, tal erro não prejudica a nota. “Ele demonstra no conjunto do texto o domínio da norma e ele tem as condições de manter a nota máxima”, disse o ministro.

Critério de nota máxima

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Para o ministro, a banca, no entanto, será rigorosa. “Ali é o caso limite, porque o candidato poderia ter perdido ponto. O edital é agora mais rigoroso para a nota máxima. Ele repetiu a palavra duas vezes corretamente e na terceira vez não acentuou”, disse.

Mercadante ressaltou, no entanto, que inserções indevidas em redações não serão toleradas. Na última edição do Enem, candidatos receberam notas consideradas altas apesar de inclusão de receitas de macarrão instantâneo ou hinos de clube de futebol. “Com a inserção indevida, ele poderia perder metade da prova e agora ele terá nota zero (...) principalmente quando configura uma inserção meramente provocativa, um deboche”, disse Mercadante.

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Fonte: Terra
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