Doria sugere novas restrições em SP para shows e jogos

12 jan 2022 - 13h45
(atualizado às 14h35)

O governo de São Paulo sugeriu na tarde desta quarta-feira novas recomendações de restrições de circulação de pessoas às prefeituras por conta da nova alta de casos de coronavírus. Em coletiva, o governador João Doria falou em reduzir público em eventos de aglomeração, como shows e jogos de futebol. A ideia é limitar a capacidade nesses eventos a 70% da capacidade total.

João Doria, governador do Estado de São Paulo
João Doria, governador do Estado de São Paulo
Foto: Foto: Governo do Estado de São Paulo

O governador também afirmou que cada prefeitura terá liberdade de adotar ou não a nova recomendação, dependendo da situação das cidades com relação à pandemia.

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São Paulo e todo o Brasil vêm registrando um aumento expressivo no número de casos de covid-19, que tem sido atribuído à variante ômicron do coronavírus, que tem se mostrado mais transmissível do que cepas anteriores - embora existam indícios de que seja menos agressiva em pessoas que tomaram a vacina contra a covid.

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o número de pessoas internadas com Covid em leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no Estado na terça-feira saltou 58% em relação ao registrado no dia 29 de dezembro, ao passo que as internações em leitos de enfermaria causadas pela doença disparou 99% no mesmo período.

Pandemia de não-vacinados

As pessoas que não se vacinaram contra a covid-19 são as principais responsáveis pelo aumento nos indicadores de casos e internações causadas pela doença, disse nesta quarta-feira o médico João Gabbardo, coordenador do comitê científico que assessora o governo de São Paulo.

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"Nós estamos enfrentando uma pandemia dos não vacinados. E quando a gente fala dos não vacinados, nós estamos falando das pessoas com mais de 18 anos que não completaram seu esquema vacinal e nós estamos falando das crianças que ainda não foram vacinadas", disse Gabbardo.

"Esses dois segmentos - crianças não vacinadas e os adultos quer por uma razão ou outra não foram vacinados - é que são responsáveis por esse acréscimo que nós vislumbramos nos números de internações e nos números de casos", acrescentou.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte: Redação Terra
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