Não há evidências de que Gleisi Hoffmann seja cotada para o Ministério da Defesa

NÃO HÁ ANUNCIO OFICIAL DO GOVERNO SOBRE REFORMA MINISTERIAL; PRESIDENTE DO PT FOI COGITADA PARA A SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA

10 fev 2025 - 15h20

O que estão compartilhando: que a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffman (PR), teria sido escolhida para comandar o Ministério da Defesa.

Não é verdade que a deputada Gleisi Hoffmann (PT) será indicada para o ministério da Defesa
Não é verdade que a deputada Gleisi Hoffmann (PT) será indicada para o ministério da Defesa
Foto: Reprodução / Facebook / Estadão

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: não há indícios que comprovem a veracidade da alegação até o momento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é pressionado por uma reforma ministerial para garantir a base de apoio no Congresso. Nenhuma alteração no quadro de ministros foi anunciada oficialmente, mas a imprensa disse que Gleisi Hoffman pode ocupar a Secretaria-Geral da Presidência -- e não o Ministério da Defesa.

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Saiba mais: não há nenhuma informação oficial sobre as possíveis trocas na Esplanada dos Ministérios. O Estadão Verifica procurou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), mas não teve resposta.

Lula estuda mudanças para reforçar a base aliada e pavimentar o caminho para as eleições presidenciais de 2026. O Estadão mostrou que o presidente deve começar pelo quadro de petistas no governo. É nesse cenário que entra a especulação sobre o nome de Hoffman. Ela substituiria Márcio Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência, cargo em que ficaria responsável pela interlocução com movimentos sociais. Macêdo também é filiado ao PT.

Nenhum veículo de imprensa da mídia profissional informou que Hoffman poderia substituir José Mucio no Ministério da Defesa.

Gleisi Hoffmann foi inocentada de acusações de corrupção

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O vídeo checado reproduz dois trechos do Jornal da Record com notícias antigas de investigações por corrupção e lavagem de dinheiro contra Gleisi Hoffmann e seu então marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo (veja aqui e aqui). Eles eram acusados de receber propina para o financiamento de campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. Em 2018, ambos foram absolvidos. O ministro Dias Toffoli disse que o processo se baseou no relato de delatores e não apresentou provas que corroborassem as acusações.

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