O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negou nesta quinta-feira, 9, ter atuado para derrubar a medida provisória que aumentava impostos e gerou atrito entre o Planalto e o Congresso. A proposta, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, buscava reforçar a arrecadação federal.
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Tarcísio rebateu as críticas e mirou Haddad. “Tenha vergonha, respeite os brasileiros. Em vez de cobrar mais, cortem gastos e trabalhem. Aqui em São Paulo, é isso que estamos fazendo”, afirmou o governador.
O fracasso da medida no Congresso irritou aliados do governo, que atribuíram parte da articulação à influência do ex-ministro da Infraestrutura. Deputados da oposição, por outro lado, elogiaram publicamente o governador paulista.
Nas redes sociais, Tarcísio divulgou um vídeo no qual nega qualquer interferência na votação. Disse que é alvo de uma “campanha de destruição de imagem” promovida pelo PT. “Há meses circulam mentiras e ofensas. Não é novidade, estamos acostumados a esse tipo de ataque”, declarou.
O governador classificou as acusações como infundadas. “Agora tentam me culpar por supostamente barrar o aumento de impostos. Meu foco é São Paulo, é melhorar a vida das pessoas e seguir trabalhando”, afirmou.
O episódio amplia o desgaste entre Tarcísio e o ministro da Fazenda. Nos bastidores, aliados veem o embate como um prenúncio da disputa política que deve marcar os próximos anos entre o governador paulista e o PT.