Silvinei é transferido para a sede da PF em Brasília após prisão no Paraguai

Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), condenado por envolvimento na trama golpista, foi detido em Assunção ao tentar embarcar para El Salvador com documentos falsos

27 dez 2025 - 11h38
(atualizado às 11h56)
Resumo
Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, foi transferido para Brasília após ser preso no Paraguai com documentos falsos, condenado a 24 anos pelo STF por ações golpistas nas eleições de 2022.
Veja foto de Silvinei Vasques preso no Paraguai
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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, foi transferido para a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília neste sábado, 27. Ele saiu da sede da PF de Foz do Iguaçu às 9h20 e decolou às 10h em uma aeronave da corporação, após passar a noite de sexta-feira, 26, no local.

Na madrugada de sexta-feira, Vasques foi detido no Paraguai em meio a uma tentativa de fuga. O ex-diretor-geral foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e seis meses de prisão no último dia 16. Entre outras coisas, ele teria comandado blitzes ilegais nas eleições de 2022 com o objetivo de atrapalhar o fluxo de eleitores no Nordeste que tendencialmente votariam no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Foto de Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF de Bolsonaro, preso no Paraguai
Foto de Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF de Bolsonaro, preso no Paraguai
Foto: Foto obtida pelo Terra

Silvinei Vasques estava sob monitoramento eletrônico desde agosto de 2024, quando foi liberado de uma prisão preventiva. Neste mês, o ex-diretor da PRF foi condenado pelo STF a 24 anos e seis meses de prisão.

O ex-diretor pretendia chegar em El Salvador, passando pelo Panamá, mas foi interceptado pelas autoridades paraguaias por uso de documentos falsos. Antes, Silvinei Vasques rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e fugiu para o Paraguai.

Após a fuga e prisão de Vasques, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de outros 10 condenados da trama golpista. Além da prisão, foram impostas medidas cautelares como a proibição de uso de redes sociais, de contato com outros investigados, a entrega de passaportes, a suspensão de documentos de porte de arma de fogo e a proibição de visitas.

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