Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, foi preso no Paraguai ao tentar fugir com documentos falsos após ser condenado pelo STF a mais de 24 anos de prisão por participação em tentativa de golpe de Estado.
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), passou a noite de sexta-feira, 26, para sábado, 27, na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná. A informação é da GloboNews.
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Preso no Paraguai após tentar embarcar para El Salvador com documentos falsos, ele foi entregue às autoridades brasileiras na fronteira e deve ser transferido para Brasília ainda neste sábado, 27.
Relembre
Silvinei Vasques foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. De acordo com a decisão emitida, ele atuou ativamente para monitorar autoridades e dificultar a votação de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), especialmente na região Nordeste.
Desde então, ele fazia uso de tornozeleira eletrônica e, ao fugir do Brasil, foi detido no Paraguai tentando embarcar para El Salvador com documentos falsos. Na identidade apresentada, constava o nome de Julio Eduardo. Para algumas autoridades estrangeiras, ele chegou a exibir um documento afirmando que tinha câncer na cabeça e que, por isso, não poderia parar ou demorar nos trâmites burocráticos aéreos.
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal foi preso no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. De lá, foi encaminhado de carro pelas autoridades paraguaias até Ciudad del Este, algemado e com um capuz. Ao final, foi entregue à Polícia Federal brasileira na aduana — órgão governamental que é responsável por controlar a entrada e saída de mercadorias, veículos e pessoas em um país.
Diante do episódio, o ministro do STF Alexandre de Moraes decidiu decretar sua prisão preventiva.