- Marcus Vinicius Pinto
- Direto do Rio de Janeiro
A campanha eleitoral está sendo suja no Rio de Janeiro. Literalmente. Desde a semana passada, quando uma ordem do TRE-RJ determinou que os cartazes, galhardetes e cavaletes deixados na rua após as 22h (período limite de acordo com a lei) fossem recolhidos, já são 29.165 kg de material.
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As quase 30 toneladas de peças de campanha irregular foram jogadas no lixo porque seus candidatos não cumpriram a lei. "As pessoas querem uma eleição limpa nas urnas, mas querem suas cidades limpas também", disse o corregedor da Justiça Eleitoral Antonio Augusto Gaspar.
De acordo como juiz responsável pela propaganda eleitoral na capital fluminebse, Luiz Fernando Pinto, foram recolhidas cerca de 30 mil placas na última semana. Segundo o TRE-RJ, a ação está sendo feita junto às companhias de lixo de todo o Estado. Além de recolher, as empresas ainda notificam a Justiça sobre o nome dos candidatos, para que esses possam ser notificados e multados posteriormente.
Em relação à quantidade de material recolhido, de acordo com o presidente do TRE-RJ, Luiz Zveiter, não há como se comparar com outros anos, já que nunca houve ação igual no Estado.
O Disque-Denuncia Eleitoral, por sua vez, recebeu entre maio - quando foi criado - e setembro quase 16 mil reclamações contra candidatos ou partidos. As principais queixas são sobre placas ou galhardetes colocados em locais indevidos, carros de som ou faixas. A capital lidera o número de denúncias (5895), seguida de Niterói (695), Duque de Caxias (681), Belford Roxo (655) e São Gonçalo (616).