PGR confirma denúncia contra ministro Fernando Pimentel

14 mar 2012 - 17h00
(atualizado às 17h06)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, no Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia do Ministério Público de Minas Gerais contra o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Ele e mais cinco pessoas são acusados de dispensar de licitação a execução de projetos de vigilância eletrônica na capital mineira.

<p>No dia 15 de março, a presidente Dilma Rousseff fez sua primeira substituição na Esplanada dos Ministérios em 2013, trocando o pedetista Brizola Neto (dir.) pelo secretário-geral da legenda, Manoel Dias (SC), no comando do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ele já havia sido cotado para comandar o MTE quando Carlos Lupi caiu por denúncias de corrupção. Dias é um pedetista histórico e ajudou a fundar o partido em 1980 ao lado de Leonel Brizola e de Dilma Rousseff</p>
No dia 15 de março, a presidente Dilma Rousseff fez sua primeira substituição na Esplanada dos Ministérios em 2013, trocando o pedetista Brizola Neto (dir.) pelo secretário-geral da legenda, Manoel Dias (SC), no comando do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ele já havia sido cotado para comandar o MTE quando Carlos Lupi caiu por denúncias de corrupção. Dias é um pedetista histórico e ajudou a fundar o partido em 1980 ao lado de Leonel Brizola e de Dilma Rousseff
Foto: Arte / Terra

O parecer da PGR foi anexado ao processo nesta semana e é assinado pela subprocuradora-geral Cláudia Sampaio. O teor do documento não foi divulgado porque o caso tramita sob sigilo. A anuência da PGR ao trabalho do ministério público local é uma exigência legal para que o processo prossiga na Corte Suprema.

Publicidade

O caso tramitava em Minas Gerais até o ano passado, quando Pimentel foi chamado para compor o governo Dilma Rousseff e, consequentemente, passou a ter foro privilegiado. Em dezembro, o ministro José Antonio Dias Toffoli desmembrou o processo para que apenas Pimentel que, na época dos fatos, era prefeito de Belo Horizonte, continue respondendo ao processo no STF. Os demais acusados ficaram sob responsabilidade da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

Segundo o Ministério Público mineiro, o contrato sem licitação resultou no desvio de bens e rendas públicas e, consequentemente, em crime de lavagem de dinheiro.

Agência Brasil
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações