Lula diz que queria que Haddad fosse candidato em SP em 2026

Presidente afirmou que o governo precisa ter candidatos ao governo de São Paulo e ao Senado pelo Estado

18 dez 2025 - 14h04

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira, 18, que gostaria que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fosse candidato nas eleições de 2026. Lula afirmou que o governo precisa ter candidatos ao governo de São Paulo e ao Senado pelo Estado.

"Vocês sabem que o Haddad tem maioridade e tem biografia para decidir o que ele quer fazer. Se você me perguntar se eu gostaria que ele fosse (candidato), eu gostaria. O que eu não sei, eu preciso perguntar para ele. É impossível você imaginar uma pessoa da envergadura do Haddad deixar o Ministério da Fazenda e voltar para casa. Acho que nem eu, nem a Ana Estela iríamos gostar", afirmou.

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O presidente disse que reunirá os ministros que pretendem ser candidatos no início do ano que vem para discutir o fato, mas que não impedirá ninguém de sair do governo. Nas suas contas, seriam cerca de 18 ministros disputando as eleições.

"Quando começar o ano, eu vou chamar muitos ministros que vão sair para ser candidatos e eu vou então decidir com eles o que eles vão fazer da vida. Eu sei que tem uma enxurrada de ministros que vai sair, eu acho que pelo menos 18 devem sair. Eu acho que devem sair, não vou impedir ninguém de sair, vou apenas torcer", afirmou.

Lula disse que terá conversas específicas com Haddad e com o vice-presidente, Geraldo Alckmin. Na opinião do petista, o governo precisa ter nomes fortes para o governo de São Paulo e para o Senado por aquele Estado, e afirmou ver chances reais de ganhar ambas as disputas. As definições devem sair em março apenas.

O presidente disse que o ano de 2026 deve ser "tranquilo" do ponto de vista da governança, com a política mais "nervosa". Ele repetiu que gostava quando os adversários eram do PSDB, porque não tinha briga para além das eleições, mas declarou ter convicção de que o governo vai ganhar o pleito.

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"Eu acho que vai ser um ano, do ponto de vista de governança, eu acho que não vai ser um ano complicado não, vai ser um ano mais tranquilo porque tudo que a gente tinha que aprovar já foi aprovado. Pode ser um ano mais nervoso na política", afirmou.

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