O presidente Lula demitiu o ministro do Turismo, Celso Sabino, nesta quarta-feira, 17. A medida acontece dias após Sabino ter sido expulso de seu partido, o União Brasil, por não ter deixado seu cargo no Governo Federal -- contrariando uma determinação partidária. Até a publicação desta matéria, ele ainda não se manifestou sobre a demissão.
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O Terra acionou o Ministério do Turismo e a assessoria de Sabino em busca de posicionamentos sobre a demissão. O espaço segue aberto e será atualizado em caso de retorno.
Nas redes sociais, Sabino compartilhou registros da última reunião ministerial do ano, que aconteceu também nesta quarta. Além disso, ele republicou registros sobre a disputa pelo Senado -- que ele já indicou ser um de seus focos para as eleições do ano que vem.
Expulso do União Brasil
A expulsão de Sabino do União Brasil foi anunciada no último dia 8. Em preparação para as eleições gerais de 2026, a sigla decidiu que filiados deveriam deixar seus cargos do Governo Federal até setembro. Foi informado, na época, que o descumprimento seria considerado infração disciplinar.
Sabino, porém, não se afastou do cargo. Ele é deputado federal licenciado pelo Pará e, inclusive, atuou na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, no último mês. Nisso, ele acabou sendo expulso por contrariar a determinação do partido.
Na ocasião, Celso Sabino comentou o que chamou de “encerramento de ciclo” e agradeceu pelo período em que esteve à frente das atividades. Ele citou se sentir injustiçado pela medida, mas que "sai com a cabeça erguida" e sabendo que fez "a coisa certa". Para o ministro, a exclusão se deu pelo fato de ele "continuar ajudando o Pará". Sabino ainda chegou a reforçar sua atuação voltada ao estado e citou seu movimento de pré-candidatura ao Senado.
*Com informações do Estadão Conteúdo