Eduardo Bolsonaro lamenta retirada de Moraes da Magnitsky: ‘Recebemos com pesar'

Governo americano anunciou nesta sexta-feira, 12, a retira Moraes e da mulher da lista de sancionados pela Lei Magnitsky

12 dez 2025 - 15h30
(atualizado às 16h23)
Resumo
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo lamentaram a decisão do governo americano de retirar Alexandre de Moraes e sua esposa da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, reafirmando seu compromisso em buscar a "libertação do Brasil".
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo
Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo
Foto: Reprodução/X / Estadão

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o blogueiro Paulo Figueiredo, que articularam nos Estados Unidos sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), lamentaram a decisão do presidente Donald Trump de retirar, nesta sexta-feira, 12, os nomes de Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky.

Em nota conjunta publicada nas redes sociais, eles disseram que continuarão trabalhando para encontrar um caminho que permita a libertação do Brasil. Eduardo e Paulo Figueiredo trabalharam para o governo americano impor sanções ao Brasil devido aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso por tentativa de golpe de Estado.

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"Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. [...]. Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual", disseram em parte da nota.

"Esperamos sinceramente que a decisão do presidente Trump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas", acrescentam.

Comunicado do governo dos EUA

O comunicado não traz uma justificativa para a mudança de status do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Trump também ainda não se manifestou publicamente sobre o ato. A retirada das sanções impostas a Moraes era uma das reivindicações feitas pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em encontros recentes com o republicano.

Moraes fora inserido na lista da Lei Magnitsky em julho deste ano, sob a acusação por parte do governo dos EUA de violar a liberdade de expressão e realizar decisões arbitrárias. À época da sanção, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, chegou a citar o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Fonte: Portal Terra
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