CPI pede quebra de sigilo bancário e telefônico de Pazuello

Senador Randolfe Rodrigues apresentou requerimento após denúncia de que militares escolheram, sem licitação, empresas para reformar prédios

19 mai 2021 - 17h25
(atualizado às 17h37)
Pazuello durante CPI em Brasília
 19/5/2021 REUTERS/Adriano Machado
Pazuello durante CPI em Brasília 19/5/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apresentou nesta quarta-feira, 19, um requerimento para que os sigilos bancário e telefônico do ex-ministro Eduardo Pazuello sejam quebrados.

O senador pediu que sejam compartilhados com a comissão todos os dados fiscais e telemáticos de Pazuello desde 2020.

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Como justificativa, Randolfe cita o que chamou de "gravíssima revelação" feita na noite desta terça-feira, 18, pelo Jornal Nacional dando conta de que, durante a gestão do general no Ministério da Saúde, militares escolheram, sem licitação, empresas para reformar prédios antigos no Rio de Janeiro. "E, para isso, usaram a pandemia como justificativa para considerar as obras urgentes", observou o senador.

Ainda não há data para o pedido ser analisado pelos integrantes da CPI.

Há também pedidos de quebra de sigilo telefônico e bancário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) - apontado como integrante de um núcleo de aconselhamento paralelo ao Ministério da Saúde para ações do governo que dizem respeito à pandemia - e de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação, que auxiliou nas negociações para aquisição de vacinas da Pfizer.

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