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CPI aprova acareação entre ex-diretores da Petrobras

Diretores já estiveram em outras ocasiões na CPI mista da Petrobras

18 nov 2014 - 15h49
(atualizado às 17h00)
Paulo Roberto Costa em depoimento à CPI da Petrobras
Paulo Roberto Costa em depoimento à CPI da Petrobras
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

A CPI mista da Petrobras aprovou nesta terça-feira a realização de uma acareação entre os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró. Dessa forma, deputados e senadores convocarão ambos na mesma sessão para falar sobre as denúncias de corrupção na estatal.

Os diretores já estiveram em outras ocasiões na CPI mista da Petrobras. Em setembro, quando estava preso, Paulo Roberto Costa se negou a falar aos parlamentares. Na época, ele prestava informações aos investigadores em troca de redução de pena e não podia revelar os detalhes da delação premiada.

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Para o autor do requerimento que pede a acareação, deputado Enio Bacci (PDT-RS), colocar os dois frente a frente é importante para esclarecer contradições sobre recebimento de propina. "O Paulo Roberto afirmou que o Cerveró recebeu propina, sim. O Cerveró negou aqui no dia 10 de setembro e, hoje, o noticiário reafirma isso. Então, vamos colocar os dois frente a frente", disse.

Ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró
Foto: José Cruz / Agência Brasil

O líder do PT no Congresso, José Pimentel (CE), se manifestou contrário à acareação, por entender que Costa havia decidido ficar em silêncio na última sessão em que participou. O senador Wellington Dias (PT-PI), no entanto, liberou a bancada do partido, na condição de líder, por entender que poderia passar a impressão que é contrário à investigação.

Ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró foi considerado responsável pela presidente Dilma Rousseff por fazer um relatório falho que levou à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um negócio que custou mais de US$ 1 bilhão. Paulo Roberto Costa foi preso na Operação Lava Jato acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina na Petrobras.

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Foto: Arte Terra

Fonte: Terra
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