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Após show de Madonna, deputado pede proibição de sexo encenado em apresentações: 'Chama para o motel'

Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) apresentou projeto de lei, citou cantora em discurso e diz que "natureza cobra por respeito d

9 mai 2024 - 11h33
(atualizado às 11h34)
Pastor Isidório (Avante-BA)
Pastor Isidório (Avante-BA)
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O Deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) apresentou, nesta quarta-feira, 8, um projeto de lei em que pede a proibição da "prática, simulação ou encenação de atos sexuais explícitos" em shows e eventos públicos.

No texto do PL 1699/2024, apresentado poucos dias depois da apresentação da cantora Madonna, no Rio de Janeiro, o parlamentar pede, ainda, que artistas, produtores, contratantes e patrocinadores de eventos públicos sejam considerados responsáveis pelas apresentações com "atos libidinosos" e pede pena de multa e prisão em flagrante para quem cometer infrações deste tipo.

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"A presente proposta de lei visa promover o respeito aos valores morais e à dignidade humana, bem como proteger a integridade física e psicológica dos cidadãos, especialmente crianças e adolescentes, que podem ser expostos a conteúdo sexualmente explícito (seja ele: heterossexual, homossexual ou qualquer modalidade), em espaços públicos ou acessíveis ao público", diz a justificativa do PL.

Ainda nesta quarta-feira, durante discussão e votação de propostas legislativas pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, da qual o Partos Sargento Isidório é membro,  o parlamentar ampliou os argumentos para o PL.

"Talvez o problema não esteja com a atriz, a cantora (Madonna). A falta de vergonha é nessa nação. A gente permitir que seja quer quem for, em via pública, venha aqui para dentro se masturbar, fazer aquela sacanagem, aquela molequeira, aquela vagabundagem que foi feita em público... Ela deveria chamar os parceiros e parceiras, que gostam de putaria e nigrinhagem, para o motel com ela. Quem gosta daquela descaração devia ir para um motel, para uma chácara alugada com ela. Aquilo não pode ser em público. Ela tem o direito de fazer aquilo lá no motel, onde ela quiser, com quem ela quiser, e no país dela", disse o deputado.

Por fim, ele conclui o pensamento dizendo que o Brasil precisa aprovar regras para que quem não quer ver apresentações com sexo simulado não veja. Ele cita a bíblia como argumento e fala que a natureza cobrança por respeito das pessoas, trazendo "deslizamentos, miséria".

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"A bíblia diz que é para não colocar coisa má diante dos olhos. É a bíblia que diz. É por isso que você está vendo alguns estados aí, você está vendo tudo que é tipo de deslizamento, miséria e a natureza cobrando respeito das pessoas. Eu acho que aquela molequeira, aquela devassidão, aquela nigrinhagem deveria ter sido dentro de um motel, com quem gosta", finaliza o parlamentar. 

Moção de repúdio

Ainda na quarta-feira, também na reunião da Comissão, foi apresentada uma moção de repúdio ao Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e ao Grupo Itaú, pelo patrocínio e realização de apresentação musical da cantora norte-americana Madonna, no Rio de Janeiro, no último dia 4.

"Em razão do vilipêndio à fé da maioria da população brasileira, e do conteúdo nocivo apresentado, de forte viés erótico", diz o texto. A autoria é dos seguiets deputados: Chris Tonietto (PL-RJ), Clarissa Tércio (PP-PE), Cristiane Lopes (UNIÃO-RO), Dr. Allan Garcês (PP-MA), Julia Zanatta (PL-SC).

Fonte: Redação Terra
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