Suspeito de matar família teria confessado crime a colegas de classe

21 ago 2013 - 13h40
(atualizado às 13h44)
A morte de cinco pessoas de uma família de policiais militares mobilizou a polícia de São Paulo. Após menos de 24 horas de investigação, a polícia já dá como certa a hipótese de que os PMs Luis Marcelo Pesseghini e Andreia Regina Bovo Pesseghini foram mortos pelo filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, que teria cometido suicídio em seguida. Além dos três, também morreram a avó e a tia-avó do menino
A morte de cinco pessoas de uma família de policiais militares mobilizou a polícia de São Paulo. Após menos de 24 horas de investigação, a polícia já dá como certa a hipótese de que os PMs Luis Marcelo Pesseghini e Andreia Regina Bovo Pesseghini foram mortos pelo filho, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, que teria cometido suicídio em seguida. Além dos três, também morreram a avó e a tia-avó do menino
Foto: Facebook / Reprodução

Dois colegas de escola do adolescente Marcelo Pesseghini, 13 anos, disseram em depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), nesta terça-feira, que o amigo confessou ter matado a família no dia 5 de agosto, em chacina ocorrida na zona norte da capital paulista. Segundo informações do SPTV, os garotos afirmaram que a confissão ocorreu minutos antes do início da aula naquele dia, mas que eles acabaram não levando a declaração a sério.

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"Se eu morrer, você iria sentir a minha falta?", teria questionado Marcelo a um dos colegas. Os depoimentos confirmam as suspeitas da polícia, que aponta o adolescente como o principal suspeito de ter matado o pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos. Após o crime, ainda segundo a versão da polícia, Marcelo teria se matado com um tiro na cabeça.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

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Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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