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Justiça nega liberdade a pai e madrasta de Bernardo

8 ago 2014 - 19h22
(atualizado às 19h25)
<p>Casal teve liberadade negada por juiz</p>
Casal teve liberadade negada por juiz
Foto: Facebook / Reprodução

O Juiz Marcos Luís Agostini, da Comarca de Três Passos, negou nesta sexta-feira pedido de liberdade de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta suspeitos pela morte do menino Bernardo. O magistrado analisou diversos pedidos da defesa. Ele ainda negou a restituição dos bens de Leandro, a nulidade das interceptações telefônicas utilizadas na investigação e a intenção de Graciele de receber visitas da filha.

Foi marcada também a audiência de instrução, quando serão ouvidas testemunhas de defesa e acusação, para o dia 26 deste mês, às 9h15.

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O juiz negou o pedido da defesa de transferir o caso para a comarca de Frederico Westphalen (onde o corpo do menino foi enterrado) e afirma que pedido semelhante já foi julgado e negado pelo Tribunal de Justiça do Estado.

O juiz considerou as escutas telefônicas legais, pois todas foram autorizadas pela Justiça. Quanto aos bens de Leandro, o magistrado negou a restituição, já que eles interessam ao processo e objetos e veículos ainda podem passar por perícia.

Ao negar a visitação da filha de Graciele, o juiz ressaltou que acusação contra a ré é grave e isso é motivo mais que suficiente para evitar o contato com uma criança de 1 ano e quatro meses durante a tramitação da ação.

Caso Bernardo

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Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos (RS). De acordo com o pai, o médico Leandro Boldrini, ele disse que passaria o fim de semana na casa de um amigo, e não retornou. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, a madrasta Graciele Ugulini, e uma amiga, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. 

A amiga da madrasta confessou ter recebido Graciele e o menino em sua casa, e ajudado a enterrar o corpo. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Após as prisões, foi revelado que o próprio menino havia procurado o Conselho Tutelar para denunciar o pai por abandono afetivo.

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Fonte: Terra
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