Derrite diz que PCC criou grupo de elite para atacar autoridades

Secretário afirma que célula do PCC, chamada “Restrita Tática”, treina criminosos para atentados e uso de armas pesadas

26 set 2025 - 16h50
(atualizado às 18h06)
Resumo
Guilherme Derrite afirmou que o PCC mantém uma divisão de elite, chamada "Restrita Tática", treinada para atacar autoridades. O grupo estaria ligado ao assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto na Praia Grande em setembro.
O secretário Guilherme Derrite falou com a imprensa durante o velório de Ruy Ferraz
O secretário Guilherme Derrite falou com a imprensa durante o velório de Ruy Ferraz
Foto: Guilherme Naldis/Terra

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), afirmou nesta sexta-feira, 26, que o Primeiro Comando da Capital (PCC) mantém uma divisão interna voltada a ataques contra autoridades, além de roubos e homicídios.

A declaração foi feita após o Simpósio Nacional de Segurança Pública, realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo Derrite, a célula, chamada “Restrita Tática”, treina integrantes para o uso de armas de grosso calibre, como no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.

Publicidade

“De uns anos para cá, eles montaram um grupo da organização criminosa chamado 'Restrita tática'. Os indivíduos dessa restrita tática são treinados para realizarem atentados contra autoridades. Eles passam por treinamento com diversos armamentos”, disse.

O secretário destacou que a atuação do grupo exige enfrentamento rigoroso por parte do Estado.

“Infelizmente, é uma realidade. (...) O que se tem hoje, infelizmente, por isso a gente não pode subestimar o crime organizado, temos que enfrentar as organizações criminosas com muita inteligência e tolerância zero, porque eles são bastante perigosos, vide o que fizeram com o doutor Ruy”, afirmou.

Derrite informou ainda que um dos oito presos pelo assassinato de Ruy Ferraz Fontes, na Praia Grande, foi identificado como um dos atiradores. Trata-se de Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar.

Publicidade

De acordo com o secretário, depoimentos e análises de celulares de suspeitos confirmam a presença de Jaguar no local do crime, ocorrido em 15 de setembro. A defesa dele não foi localizada.

Fonte: Portal Terra
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se