Assassinato de Ruy Fontes: mãe de um dos suspeitos de matar ex-delegado-geral é ouvida pela polícia

De acordo com a SSP, polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital e Grande SP

17 set 2025 - 09h47
(atualizado às 09h56)

A mãe de um dos dois suspeitos identificados por envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral do Estado Ruy Ferraz Fontes prestou depoimento à polícia, conforme confirmou a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Não foram informados detalhes, para não comprometer as investigações.

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Conforme a SSP, as forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime. "A polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão em endereços da capital paulista e Grande São Paulo", disse a pasta.

Ruy Ferraz Fontes, conhecido por sua atuação contra o PCC, foi baleado enquanto saía da sede da prefeitura de Praia Grande, litoral de São Paulo
Ruy Ferraz Fontes, conhecido por sua atuação contra o PCC, foi baleado enquanto saía da sede da prefeitura de Praia Grande, litoral de São Paulo
Foto: Werther/Estadão / Estadão

Dois envolvidos já foram identificados

O secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, confirmou na manhã dessa terça-feira, 16, que o primeiro suspeito de participação da execução de Fontes já tinha sido identificado.

Derrite disse, na ocasião, que o suspeito tem antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas. O secretário não confirmou, porém, a ligação do suspeito com o Primero Comando da Capital (PCC).

"É um indivíduo que já foi preso duas vezes por roubo e uma por tráfico de drogas. Não posso falar mais para não prejudicar as investigações". A prisão preventiva do suspeito foi pedida à Justiça. "Todas as hipóteses estão sendo consideradas."

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O segundo suspeito foi identificado pela polícia na tarde dessa terça-feira. A informação foi divulgada por Derrite, nas redes sociais.

Fontes morreu em uma emboscada na segunda-feira, 15, na Praia Grande, no litoral paulista. Além dos dois suspeitos identificados, a polícia trabalha com a suspeita de participação de outros quatro indivíduos no crime.

Conforme apurou o Estadão, a investigação sobre o assassinato de Fontes não descarta nenhuma possibilidade, mas trabalha com duas suspeitas principais: uma reação do PCC ou retaliação por sua atuação na prefeitura de Praia Grande (SP), onde era secretário de Administração. Não é descartada, porém, nenhuma linha de investigação.

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