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PF faz buscas em gabinete de deputado Lúcio Vieira Lima na Câmara

16 out 2017 - 12h19
(atualizado às 12h30)

A Polícia Federal realizou buscas nesta segunda-feira no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara como parte das investigações relativas à descoberta de 51 milhões de reais em espécie em um apartamento de Salvador e atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, irmão do parlamentar.

Viatura da Polícia Federal, no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
Viatura da Polícia Federal, no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Além das buscas na Câmara, a PF também cumpriu mandados no apartamento funcional do deputado em Brasília e em sua residência em Salvador, e ainda na casa de um assessor na capital baiana, em operação requerida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), informou a PGR em comunicado.

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"As medidas cautelares são um desdobramento das investigações que apuram a origem e a responsabilidade por 51 milhões de reais apreendidos, em Salvador, no dia 5 de setembro. Dos quatro endereços vistoriados pelos policiais federais, três são ligados a Lúcio Vieira e um a seu secretário parlamentar Job Ribeiro Brandão", afirmou a PGR.

No mês passado, a Justiça Federal do Distrito Federal enviou ao STF as investigações relativas a operações que envolvem Geddel por suspeitas de que seu irmão Lúcio, que possui foro privilegiado, possa estar envolvido no crime de lavagem de dinheiro.

De acordo com a Justiça Federal do DF, a operação que encontrou os 51 milhões de reais atribuídos a Geddel esbarrou em indícios de que Lúcio também pode ter participado do crime de lavagem de dinheiro. Na época, Geddel teve prisão decretada, e atualmente está detido no complexo penitenciário da Papuda.

"O envio do caso ao STF deu-se em consequência de os investigadores terem encontrado indícios de envolvimento do parlamentar, que é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no recolhimento e guarda do dinheiro", acrescentou a PGR nesta segunda-feira.

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Procurados pela Reuters, o deputado, sua assessoria de imprensa e o advogado dele, Gamil Foppel, não responderam de imediato.

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