Número de casos de febre chikungunya sobe para 337

Mais de duzentos deles foram transmitidos dentro do país

15 out 2014 - 21h26
(atualizado às 21h29)
<p>Um dos mosquitos transmissores da Febre Chikungunya é o <em>Aedes aegypti,</em> o mesmo mosquito transmissor da dengue</p>
Um dos mosquitos transmissores da Febre Chikungunya é o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue
Foto: Getty Images

O Brasil registrou, até dia 11 de outubro, 337 casos de febre chikungunya, doença parecida com a dengue e transmitida pelo mesmo mosquito. Dos casos, 299 foram transmitidos dentro do país, sendo 274 em Feira de Santana (BA), 17 em Oiapoque (AP), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e um em Matozinhos (MG). Antes da confirmação das primeiras transmissões no Brasil, na primeira quinzena de setembro, haviam sido registrados 38 casos da doença em pessoas que tinham sido contaminadas em outros países, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa.

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Desde a semana passada, o Ministério da Saúde passou a adotar critérios clínicos para a confirmação da doença em locais onde foram confirmados por exames os primeiros casos. Desta forma, serão considerados os sintomas da doença, como febre, dores no corpo de cabeça, e se outras pessoas contraíram a doença nas redondezas.

Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos, mas só tem um sorotipo, ou seja, cada pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas também são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações e podem durar de três a dez dias.

A doença costuma ser menos grave que a dengue e o paciente costuma ser tratado em casa. O tratamento consiste no alívio dos sintomas com Paracetamol, hidratação e repouso.

Foto: Arte Terra

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Agência Brasil
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