Divaldo Franco: primeira experiência como médium aconteceu aos 4 anos

O líder espírita morreu na noite de terça-feira, 13, aos 98 anos. O velório será nesta quarta-feira, 14, no Ginásio da Mansão do Caminho

14 mai 2025 - 08h40
(atualizado em 15/5/2025 às 16h55)
Resumo
Divaldo Franco, líder espírita, faleceu aos 98 anos; sua mediunidade manifestou-se aos 4 anos, e o velório ocorre hoje, 14/05, na Mansão do Caminho, em Salvador.

Divaldo Franco viveu acompanhado por sua mediunidade durante toda a sua vida. A primeira experiência com a dimensão espiritual do ícone do espiritismo brasileiro aconteceu ainda aos 4 anos de idade, como é relatado em sua biografia disponibilizada pelo centro Mansão do Caminho.

O líder espírita morreu na noite de terça-feira, 13, aos 98 anos. O velório será realizado nesta quarta-feira, 14, no Ginásio da Mansão do Caminho, em Salvador (BA), das 9h às 20h. O sepultamento será feito na quinta-feira seguinte, dia 15, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.

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Recado

Segundo sua biografia, em 1931, sem saber, Divaldo teve contato com sua falecida avó. Ela se aproximou dele para dar um recado: "Diga a Anna que sou Maria Senhorinha”.

O pequeno, então com 4 anos, se dirigiu à mãe, Anna, com a mensagem. Mas ela não acreditou, pois Maria Senhorinha era avó de Divaldo, que ela mesma, Anna, não conhecera, porque morrera no parto dela. Para sanar o mistério, a mãe levou o menino para contar a história à tia, Edwiges.

Na presença da tia, Divaldo contou: “Era uma mulher magrinha, de olhos verdes e usava um vestido branco, de babados plissados, mangas compridas e gola muito alta. Tinha os cabelos penteados para trás, presos em coque, como se usava antigamente.”

Lágrimas

Segundo o relato, Tia Edwiges nem precisou falar muito, pois as lágrimas escorriam-lhe pela face. Bastou uma frase curta e emocionante: “Anna, é mamãe! É mamãe, Anna!”.

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Ainda de acordo com a biografia, essa foi a primeira experiência da qual se lembram com clareza entre Divaldo Franco e o espiritismo. O texto também ressalta que a mãe dele ficou impressionada com a convicção com que o menino contou a história, e que tais fenômenos já começavam a acontecer com frequência com o filho.

Pouco tempo depois, quando Divaldo tinha 7 anos de idade, um espírito obsessor começou a persegui-lo. Ele ficou conhecido como Máscara-de-Ferro e atormentou o líder espírita por anos.

Fonte: Redação Terra
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