Vídeo: 'Não sei quem matou Odete Roitman', brinca delegada do DHPP de SP

Ivalda Aleixo, chefe de departamento que investiga casos como a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, recorreu às redes sociais para comentar 'Vale Tudo'

11 out 2025 - 16h28
(atualizado às 16h51)

A repercussão da morte de Odete Roitman, vilã interpretada pela atriz Débora Bloch no remake da novela Vale Tudo, da TV Globo, tem mobilizado autoridades que investigam homicídios - e não apenas na ficção.

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A delegada Ivalda Aleixo, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, foi até as redes sociais nesta semana para comentar o assassinato.

"Eu não sei quem matou Odete Roitman, isso é uma resposta às inúmeras mensagens que nós recebemos", disse. "Mas tenho certeza que nossos colegas do Rio de Janeiro, da capital fluminense, vão esclerecer esse homicídio", acrescentou.

Delegada comenta morte de Odete Roitman em novela
Delegada comenta morte de Odete Roitman em novela
Foto: Reprodução/Instagram/@dhpp_pcsp / Estadão

Ao todo, quase 5 mil pessoas já curtiram a postagem. "Vocês perguntaram tanto, que a Dr. Ivalda decidiu se pronunciar: o DHPP de São Paulo não está investigando o homicídio da empresária Odete Roitman", diz a legenda.

A publicação foi feita em conjunto entre o perfil da delegada e do próprio DHPP no Instagram — por lá, o vídeo com o comentário sobre a novela contrasta, por exemplo, com postagens sobre avanços em investigações reais.

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O DHPP, com sede no centro de São Paulo, é responsável pela apuração de alguns dos homicídios de maior repercussão ocorridos no Estado, como a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros de fuzil no mês passado em Praia Grande, no litoral paulista.

Cinco suspeitos de envolvimento no crime foram presos até o momento — outros dois estão foragidos. Uma outra pessoa foi morta em suposto confronto no Paraná.

Em 1988, delegados do Deic analisaram o crime da novela

Na primeira edição da novela, em 1988, o Jornal da Tarde escalou o repórter Fausto Macedo e o fotógrafo Rolando de Freitas para contar como policiais civis de São Paulo também estavam no encalço do assassino.

Na época, o delegado Marco Antônio Desgualdo, que comandava uma das equipes da Divisão de Homicídios, deu seu parecer e cravou quem seria a assassina na novela. Leia a reportagem publicada na época.

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