Vaquinha para mulher agredida com 61 socos em elevador chega a R$ 100 mil

Campanha foi criada pela família para ajudar a custear o tratamento

13 ago 2025 - 10h45
(atualizado às 10h57)
Resumo
Vaquinha criada para custear o tratamento de Juliana Garcia, agredida com mais de 60 socos pelo ex-namorado, arrecadou R$ 102 mil; o agressor está preso por tentativa de feminicídio.
Juliana Soares mostra como está o rosto após cirurgia de reconstrução
Juliana Soares mostra como está o rosto após cirurgia de reconstrução
Foto: Reprodução/Redes sociais/@juhhhsoares

A vaquinha virtual criada para ajudar a custear o tratamento de Juliana Garcia, agredida com 61 socos pelo seu ex-namorado, já arrecadou mais de R$ 100 mil. Ao todo, mais de 2,1 mil pessoas ajudaram com doações que totalizam R$ 102 mil. A campanha foi criada há duas semanas pela família e a meta é atingir R$ 120 mil. 

Juliana Garcia, de 35 anos, foi espancada pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, dentro de um elevador em Natal, no Rio Grande do Norte, no dia 27 de julho. A mulher teve quatro ossos do rosto quebrados.

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O ataque, que durou 36 segundos, foi capturado pelas câmeras de segurança do edifício e mostrou a brutalidade da agressão. Juliana, que havia mantido um relacionamento de cerca de dois anos com Igor, descreveu-o como "tóxico e abusivo", com um histórico de ciúmes e controle excessivo. 

Igor foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio. Em sua defesa, ele alegou sofrer de claustrofobia para justificar a agressão, mas a tese não foi aceita pela justiça.  Na última semana, ele chegou a alegar que havia sido espancado dentro da prisão. Sua defesa entrou com um pedido de habeas corpus, mas foi negado e a prisão preventiva de Igor foi mantida.

Reconstrução da face 

Juliana Garcia compartilhou evolução da cirurgia
Foto: Reprodução/Instagram

Juliana mostrou na última sexta-feira, 8, em seu perfil nas redes sociais como está seu rosto uma semana após a cirurgia de reconstrução.  Na imagem, Juliana colocou a legenda: "Dia 7 após cirurgia". Antes, ela tinha compartilhado que estava realizando laserterapia pós-operatória para reduzir a inflamação no rosto.

O caso de Juliana, infelizmente, reflete uma dura realidade no Brasil. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam um aumento alarmante nos casos de feminicídio e violência doméstica em todo o país.

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Tentativa de feminicídio em Natal: o alerta por trás das imagens
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Fonte: Redação Terra
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